Há dias atrás o PIMO denunciou neste espaço nobre do Facebook que um Grupo de Generais, com apetite de exercer o poder político, golpeando o poder civil devidamente eleito no último sufrágio universal, tinha tomado o poder num golpe de Estado devidamente consentido!
Hoje, o Partido Inteligente de Moçambique -PIMO, congratula publicamente com o Presidente da República, Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, por ter sobrevivido neste Golpe de Estado, ao vir para o público e anunciar a recuperação dos seus poderes constitucionais, usurpadados por seu Ministro do Interior, assim como do Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, que no lugar do Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, vieram ao Público para Declarar ao País inteiro o reinício da Guerra contra a Renamo!
O PIMO pede ao Legítimo Presidente de Moçambique, para implementar imediatamente o ponto número 9 da nossa declaração de denúncia!
O Presidente Nyusi deve demitir o Ministro do Interior e o Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, e encaminhá-los para o Tribunal, acusando-os de crime de usurpação de poderes constitucionais, reservados exclusivamente ao Comandante em Chefe, pois nos termos legais, é da boca do Chefe do Estado que se declara a guerra no país e não na boca dum Ministro!
Hoje quem acaba de declarar o fim da campanha de desarmamento coercivo à Renamo, não é o Basílio Monteiro e nem o Khalau! É Filipe Nyusi, Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança!
O PIMO, pergunta como é que o Presidente, ordena o fim duma guerra, cujo o início da mesma não saiu da sua boca?
Só depois do Presidente, livrar o País desses ambiciosos do Poder, é que poderá convocar Dlhakama e os outros Líderes políticos para o início dum diálogo sério e de Confiança Nacional!
DECLARAÇÃO DE DENÚNCIA:
GOLPE DE ESTADO CONSENTIDO - GENERAIS SUBSTITUEM O PODER POLÍTICO NO PAÍS E TOMAM ÀS RÉDEAS DAS DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS COMO EPICENTRO PARA NOVAS CONFRONTAÇÕES MILITARES
1 - Desde 1977, que a Renamo começou com a sua rebelião armada contra às autoridades governamentais, à réplica do governo, foi de responder essa rebeliao também pelas armas, com um discurso muito claro : - desarmar os homens da Renamo, e trzê-los ao convívio familiar!
2 - Desde 1977 até 1992, que esse discurso político militar durou, até que o Estadista Diplomata, Sua Excelência Joaquim Alberto Chissano, identificou outro caminho, e daí passou a chamar, Sua Excelência Afonso Marceta Macacho Dlhakama, de Presidente do partido Renamo, e não de Bandido em Chefe e muito menos à Renamo de um bando de bandidos armados!
3 - Esse espírito de Joaquim Chissano, pensamos que não devia ser rasgado e nem sequer ser substituído por qualquer linguagem que não promove à cultura de respeito, valorização mútuo e Reconciliação Nacional!
4 - Essa fórmula, "made in Joaquim Chissano", trouxe a PAZ para os moçambicanos, que perdura até hoje! Nos últimos anos, essa paz tende a ser precária por falta de respeito e reconhecimento de valor de liderança política entre os líderes das duas forças ex - beligerantes!
5 - A Liderança da Frelimo, minimiza Dlhakama como figura insignificante, cuja a sua intervenção nas questões dos interesses Superiores da Nação não faz falta! Recorde-se que Joaquim Chissano, pediu aos donos do poder, num passado recente para simplesmente acarinhar Afonso Dlhakama! E Dlhakama por sua vez, para fazer provar aos seus adversários, abandona à vida urbana e volta para às matas e reconstitui o braço armado da Renamo, tal e qual como estava entre 1977 à 1992!
6 - Dlhakama, não estendeu o conflito para todo o território nacional, servindo somente de um perímetro de 100 km entre Save e Muxúngwè para provar ao Governo da Frelimo que ele não era insignificante e que preferia a paz, com honras de Suas Excelências em torno da sua figura, para cessar às novas hostilidades!
O que acabou sendo aceite pelo Governo, na boca do Ministro José Pacheco, quando anunciou ao mundo que Sua Excelência, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA, Presidente da República de Moçambique, vai assinar o acordo de Cessação das Hostilidades, com Sua Excelência, AFONSO MARCETA MACACHO DLHAKAMA, Presidente da Renamo!
7 - O PIMO, pergunta o que é que o General KHALAU, achou caducado em relação à cultura de diálogo diplomático de Joaquim Chissano, para rasgar essa estratégia pacífica e recorrer ao discurso de uso de força?
8 - Que tipo de prontidão combativa o Khalau preparou que supera ao tempo das Forças Governamentais durante o periodo que antecedeu o AGP? Recorde-se que a primeira aposta da Frelimo, era somente derrotar militarmente os bandidos armados e nada de diálogo!
9 - Se desta vez o General KHALAU e os seus pares das Forças Armadas da Defesa de Moçambique, falharem o plano de desarmamento da Renamo à força, qualquer recurso ao diálogo político, deverá ser condicionado à aplicação de sanções militares ao General e à sua condução para o Tribunal, afim de responder pelas mortes e danos económico e social que vitimaram os cidadãos e o País! Só depois destas sanções é que os moçambicanos poderão aceitar o início das aproximações das partes com vista à um diálogo construtivo, sem ameaças dos Generais que têm apetites de ditar regras politicas ao poder civil devidamente eleito!
10 - Estamos a pedir aos Generais das FDS, para declararem um período de tréguas contra os homens armados da Renamo, afim de privilegiar um clima de confiança político para reatamento do diálogo político entre o Chefe do Estado e o Líder da Renamo, que irá contar com a presença de todos partidos políticos e à Sociedade Civil em geral!