Momentos Históricos de África- Independência da Tanganyika.
Julius Kambraji Nyerere, mais conhecido pelos Tanzanianos por Mwalimo (Professor), e a criação de sua Polícia corrupta de Intervenção, logo após ascender à Presidência da Tanganyika em 9 de Dezembro de 1961
Como é de conhecimento de todos, Tanganyika foi uma das colónias Britânicas naquela parte de East-Africa, que se tornou Independente em 9 de Dezembro de 1961 sob liderança de Professor Júlios Kambraji Nyerer e seu Partido T.A.N.U, CHAMA CHA MAPINDUZI, que quer dizer em Português, Partido Revolucionário e que mais tarde, proclamou UJAMÁ o que significa o Socialismo tipo primitivo. Júlios Nyerere assim que tomou posse como Presidente do Tanganyika para assegurar o seu poder político, criou muito rapidamente uma polícia especial que denominou de F.F.U. Fanya Fujo Uwone, que significa em língua Portuguesa, provoque a desordem que depois verá, (POLÍCIA POLÌTCA DE REPRESSÂO).
A criação dessa força repressiva, foi com a intenção de interceptar e aniquilar alguns indivíduos, de quem desconfiava de serem inimigos da sua política de Governação. Alguns dos seus ministros e colaboradores mais próximos, como Kawawa, Kambona e outros, incluindo toda a oposição ao seu regime, foram aniquilados por completo. Júlios Kambraji Nyerere sentiu-se então aliviado temporariamente mas mais tarde sentiu-se isolado. A ideia era atravessar o mar para a Ilha de Zanzibar à procura de uma aliança, no País que acabava de adquirir a sua Independente no dia 12 de Dezembro de 1963. Ali encontrou um amigo que procurou influenciá-lo, e que se chamava Amadi Karume, Presidente de KANU seu Partido para colaborar com ele e juntos planearem a unificação entre Tanganyika-Zanzibar. Dessa união nasceria a TANZÂNIA. Todavia, isso não agradou aos opositores de Karume que durou pouco tempo, pois foi assassinado a sangue frio. Mas o mal estava feito e o acordo de unificação entre dois Países tornou-se finalmente uma realidade.
(MWALIMO-PROFESSOR) Júlios Kambraji Nyerere, esteve no poder por muito tempo e durante o seu mandato e com a sua política de sentido expansionista, autorizou o seu exército e sua polícia corrupta de Intervenção Rápida, a invadirem o vizinho Uganda, que se encontrava na posse de Marechal de campo Idi Amin Dada, que havia subido ao poder após um Golpe do Estado que depôs o primeiro Presidente daquele País, que se chamava Milton Oboti, que era amigo pessoal de Júlios Nyerere. As Tropas Tanzanianas, destruíram as infra-istruturas daquele País e roubaram tudo o que Idi Amin durante a sua fuga para o Sudão e mais tarde para Arábia Saudita, tinha deixado para trás. O exército de Mwalimo transportou tudo para Dar-és-salaam, aliás antes de se retirarem para a Tanzania, formaram um Governo liderado por um fantoche de nome Yoweri Kaguta Museveni, que Governa o Uganda até aos dias de hoje e o sistema de governação é idêntico o de Tanzânia.
Também é importante saber que, quando as tropas invasoras Tanzânianas, abandonaram o Uganda e regressaram ao seu País Tanganyika, em 1987, os Ugandeses, nunca mais se entenderam, nem tão pouco voltaram a conhecer o que é a paz. O exército Ugandês bem como sua polícia de Intervenção Rápida e corrupta, dividiram-se em duas partes. Da parte sul à capital Kampala, é controlado por exército de Museveni, o fantoche dos Tanzanianos, enquanto outro grupo de militares Ugandeses de tipo sectário e cristão, se localizaram no norte à beira da fronteira do Sudão. Essa força intitula-se de exército da Resistência do senhor, liderado por Joseph Kony, que se proclamou porta-voz de Deus, espécie de médium espiritual!..
Enquanto isso, os Tanzanianos na sua ambição política e hegemónica, não se limitaram apenas a conquistar Uganda, foram também até ao vizinho Burundi, de sua capital Bujumbura, e tentaram influenciar o atual Presidente daquele País, Pierre Nkurunziza. Os Tanzanianos aí não conseguiram a sua intentona e viram-se obrigados a abandonar o plano expansionista. Mesmo assim deixaram os Burundienses com sérios problemas de instabilidade no País que prevalece todavia até aos dias de hoje, onde a confusão é total e sem solução prevista para o futuro.
Por fim, os Tanzanianos começaram a imaginar, que lá para o sul do seu País, existia um rio chamado ROVUMA e que na sua margem direita abundam terras férteis e que aos poucos com a ajuda dos aliados da Frelimo e de uma pequena tribo que ali habita, os Makondes podiam conquistar, tais terras promissoras. Esqueceram-se que ao pensar assim, estavam muito enganados, pois os Moçambicanos foram amadurecendo politicamente ao longo dos 41 anos de convivência com a Teia malfeitora denominada Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, muito embora a atual situação que se vive no País, seja um mito quase semelhante ao do Tanganyika, quero eu dizer que Nyerere governou o povo Tanzaniano pior que o colonialismo Britânico ou Alemão. O seu Partido Revolucionário, CHAMA CHA MAPINDUZI (TANU), foi a Catequese onde a (Frelimo), de Samora Moisés Machel, com ajuda do próprio Júlios Nyerere, conseguiu liquidar fisicamente e com êxito os seus verdadeiros fundadores da Frente de Libertação de Moçambique. Samora Machel e seu bando de assalariados, foram para aquele País aprender muitas teorias que depois trouxeram cegamente para que se pusessem em prática, no nosso País. Inclusivamente a chamada polícia de Intervenção Rápida, que não corresponde em todo aos nossos interesses continuam a violar flagrantemente a nossa sociedade bem como o tradicional modo de vida dos Moçambicanos.
Por isso, deixo este alerta aos nossos jovens, que os Tanzânianos onde passam, deixam sempre rasto de banho de sangue para os nativos. É a guerra civil entre irmãos, que se sucede, como foi o caso do Uganda e Burundi que neste meu texto, deixei exemplo. No nosso País, aliás, aconteceu mesmo!! Lembram-se do tempo em que Samora e a Frelimo entraram em Moçambique, para assegurarem a Independência `` Do Rovuma ao Maputo ``, como gritava Samora. Quem eram os militares que os acompanhavam!? Pelo conheçimento que tive nessa época, eram tropas da Tanzânia, porque a Frelimo já não tinha forças organizadas para uma ocupação imediata. E qual foi o resultado?? Foi uma onda de abusos, de desconsiderações para com o povo de Moçambique praticado pelas tropas Tanzânianas. Apropriações de bens dos Moçambicanos, abusos sexuais de mulheres e jovens raparigas, sem o menor respeito. O nosso povo ainda sangra com essa lembrança desoladora. O seu a seu dono. Atenção meus irmãos, com o inimigo que espreita do norte. O nosso País é muito rico, temos minas de ouro, pedras preciosas, carvão, algodão, recentemente acabaram de serem localizadas toneladas de jazigos de gaz natural e petróleo, todas estas riquezas do subsolo além de outras riquezas como madeira e caça,( o nosso bravio). O contrabando que invadiu o País por causa da corrupção do estado, atingiu até as Pescas de Alto Mar na busca do saboroso peixe e camarão do Canal de Moçambique, bem como, de água doce no lago-Niassa, que é explorado pelas grandes pesqueiras multinacionais. Contudo, o nosso povo, continua a viver na miséria, infelizmente.
Esta e outras situações que se vivem em Moçambique têm de acabar, pois esta terra, não é propriedade dos dirigentes da Frelimo. Pertence-nos a nós Moçambicanos, do sul, centro e norte. Os Tanzânianos, nasceram na Tanzânia, Zimbabwianos nasceram no Zimbabwe, Zambianos nasceram na Zâmbia, Namibianos nasceram na Namíbia, Sul-Africanos nasceram na África do sul. Repito, o seu a seu dono!!! Nós somos Moçambicanos, porque nascemos em Moçambique. Por isso, compatriotas, o meu apelo vai em especial para aqueles meus irmãos que neste momento se encontram envolvidos em confrontações com as FDM que injustificadamente luta contra vocês, que se esforçam por uma democracia para o País. O medo de serem julgados pelos vários crimes que cometeram durante a guerra pela Independência e depois da Independência. É por essa razão que não querem largar o poder e preferem perpetuar-se no lugar que não lhes pertence. Nós sabemos de tudo isso. Ao invés, preferem recrutar Mercenários para continuarem a disparar contra os seus próprios irmãos de sangue em defesa dos interesses de um punhado de bandidos, e seus familiares para continuarem a viver bem. As FDM não conhecem quem é o seu verdadeiro inimigo e inconscientemente lutam pelo saque às riquezas do nosso País.
Pessoalmente conheço a vida difícil de um guerrilheiro porque também fui, mas é fundamental e a única via para alterar o sistema que está implantado no nosso País. Vale a pena continuar a lutar contra o mal. Eu encontro-me longe de vocês, mas sou vosso admirador e rezo dia e noite para que não desistam e continuem em frente. Se não o fizerem, a escravatura jamais chagará ao fim.
Dirijo-me também às F.D.M. Forças da Defesa e de Segurança de Moçambique, lembrem-se que vós, sois irmãos dos irmãos que estão a combater e ambos sois filhos do mesmo povo Moçambicano! A verdade porém, é que vocês estão do lado errado e defendem interesses que não vos pertencem, pertencem sim, a uma pequena minoria que leva uma vida luxuosa inclusivé vossos chefes que têm ordenados bem altos e não recebem em meticais moeda nacional, mas em dólares, Rande, euros, etc. Eles possuem melhores vivendas, não só dentro de Moçambique como no estrangeiro, na África do Sul, no Zimbabwe ou na Tanzânia ou na Europa, a contar que um dia, uma situação imprevista que possa surgir no País em qualquer altura e os obrigue à fuga com dinheiro para o resto das suas vidas e de seus familiares. Daí a razão porque os dirigentes da Frelimo, têm seus filhos, primos e outros parentes a estudar no estrangeiro e tu filho do povo coitadinho, andas a chuva como caçador de búfalos com chumbos às costas a procura do teu próximo. O melhor que podes fazer é levares a tua arma e munições e dirige-te a uma base de guerrilheiros da RENAMO e entrega-te. Junta-te a eles e contribui na sua acção, com certeza de que eles não vão te tratar mal. Esta é a forma de acelerar a mudança de situação que se vive em Moçambique, para se encontrar uma saída rápida e tornarmos o nosso País um paraíso para a humanidade.
A tal Polícia de Intervenção Rápida e repressão, que continua a vigorar em quase toda a East-África, hoje verifica-se que está sendo expandida para toda a África-Austral, Moçambique e Zimbabwe, hoje é uma polícia usada para intimidar o povo e ao mesmo tempo, serve para proteger e defender interesses de uma classe de exploradores e de corruptos. É o que se viu recentemente em Moçambique nas últimas eleições, a dita polícia de intervenção rápida, age como dono de uma manada de animais domesticados. Por onde passaram e encontravam a população aglomerada varriam todos a chicote, a torto e a direito e aqueles que tentassem refilar, corriam o risco de ser baleados.
VAMOS ACABAR COM ESTA SITUAÇÃO
PS: Para os leitores de ´´Zeca Caliate voz da verdade``, vou parar provisoriamente por falta de tempo, encontro-me neste momento empenhado na escrita da 2ª Edição de ``Odisseia de um Guerrilheiro`` . Voltarei brevemente.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 27 de Novembro de 2015
(Recebido por email)
Vejam http://www.macua1.org/blog/caliate.htm
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam!
PS: Aqui está a minha caixa de correspondência, basta escrever para ZECA CALIATE, VOZ DA VERDADE, APARTADO Nº 11 LOJA CTT/PC PÓVOA DE SANTA IRIA - 2626-909 PÓVOA DE SANTA IRIA - PORTUGAL