Por aqui tenho aprendido que há coisas feitas só de palavras, outras só de sonhos e outras ainda feitas de ideias. O problema das ideias é que em mim transformam-se logo em atos concretos e… apanham-me desprotegida. Ir é um verbo transitivo. Lá fui. Em frente. E quero aqui ficar.
Logo na ponte que liga o continente africano à Ilha de Moçambique (antiga capital) percebi que viajava noutra dimensão – a dimensão do tempo passado: recuara pelo menos 50 anos. A ponte estreita e emagrecida, só com uma faixa, tem porém dois sentidos. Estranho, pois vejo o “chapa” – espécie de transporte coletivo de caixa aberta, amarrotado de tanta gente –, a avançar de encontro a um outro veículo em sentido contrário. Dizem-me para não me preocupar, há uns recantos onde um dá passagem a outro e quem tem prioridade é quem chega primeiro.
E assim foi.
Leia mais aqui http://observador.pt/especiais/a-minha-aventura-com-luis-vaz/