O SALDO de vítimas do incêndio deflagrado no Terminal de Cereais da Matola, província de Maputo, totaliza agora 17 mortos que, na madrugada de domingo do segundo final de semana do mês em curso estiveram envolvidos numa operação de roubo de combustível.
O porta-voz da corporação, Inácio Dina, que falava no habitual "briefing" semanal, disse que se tratava das últimas pessoas resgatadas sem vida. Os corpos foram encontrados em progressiva deterioração e decomposição, devido as fortes queimaduras no incêndio.
Segundo a Polícia moçambicana (PRM), há ainda mais duas pessoas que contraíram ferimentos, uma das quais em estado grave.
A fonte disse por outro lado que o número de detidos envolvidos no caso tem estado a subir e, pela tipologia criminal, é convicção da Polícia que haverá mais envolvidos para além dos 10 que estão sob custódia policial.
No crime, que contou com a conivência de agentes da PRM, foram, segundo Dina, aprendidos, numa residência abandonada nos arredores na terminal de cereais cerca de oito mil litros de gasolina e 747 bidões vazios usados como recipientes para o roubo de combustível.
Para além disso, foram apreendidos outros três motores de embarcações usadas para o transporte de combustível,
"Tivemos sete embarcações totalmente danificadas, três viaturas queimadas, a linha de transportes de cereais quer de trigo quer do milho e o ramal provisório de combustível também danificadas", disse o porta-voz.
De acordo com as investigações policiais, algumas embarcações saiam da Costa do Sol, na cidade de Maputo, com objectivo de ir transportar o combustível no Porto da Matola. (AIM)
NOTÍCIAS – 24.12.2015