A comissão de inquérito criada em Moçambique para investigar o ataque a tiro ao secretário-geral do maior partido da oposição já tem elementos para esclarecer o caso, anunciou hoje o porta-voz da Polícia moçambicana.
"A nossa equipa já está na cidade da Beira [província Sofala, centro de Moçambique] e já tem elementos para o esclarecimento deste caso", disse Inácio Dina, falando em Maputo durante a conferência de imprensa semanal da Polícia da República de Moçambique (PRM), a propósito do ataque, no dia 20 de janeiro, ao número dois da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Manuel Bissopo.
O porta-voz da PRM sublinhou que a prioridade é deter os autores do crime, reiterando que já existem indícios a partir de testemunhos do atentado contra Bissopo.
"Nós estamos a trabalhar com todos, inclusive a vítima", afirmou Dina, indicando que, em momento oportuno, a polícia terá informações concretas para apresentar à comunicação social.
O secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, foi baleado por desconhecidos no dia 20 de janeiro, quando conduzia o seu carro na cidade da Beira, tendo o seu segurança morrido no local.
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