O primeiro grupo de comandos das FDS com objetivo de escalar a Serra partiu na tarde do dia 26/2/2016 em direção a Satungira e por temer emboscadas os 150 homens dividiram se em 2 grupos e caminharam a pé em prontidão combativa escoltados por 2 dois blindados. Depois de percorrer uns 15 km, o grupo fez uma pausa em Tazaronga, pois, os militares traziam pesados "sacudús" e estavam naturalmente cansados. Depois de refeitos os militares, comandados pelo chefe das operações da brigada de Tete, decidiram continuar viagem mas o grupo que estava mais a frente foi interceptado em Palapala, a escassos km de Tazaronga por volta das 23 horas e o desastre foi de grandes proporções. Os militares entraram imediatamente em pânico e vários ficaram perdidos nas matas abandonando no terreno todos os pesados "sacúdus" e as armas, para gaudio das perdizes. 35 militares morreram e 16 ficaram gravemente feridos e 10 ligeiros. Alguns cadáveres ainda jazem nas matas. Ainda não se sabe o paradeiro do chefe das operações que foi "vendido" pelo seu comandante o coronel Oliva que teve medo de entrar na zona de combates.
Quando o segundo grupo se apercebe do desastre dos colegas à frente decidiu usar uma via alternativa, tendo logrado alcançar Vanduzi nas antigas machessas de Afonso Dhlakama. Dos 150 que faziam parte dos dois grupos só 60 é que chegaram a Satungira mas "tremerosos" porque parece que não sabiam com quem estavam a se meter.
CONTINUA O MARTIRIO EM NHAMAPAZA-CAIA
Ontem dia 27/2/2016 a escolta da coluna voltou a estar sob fogo cerrado pelas 6 horas entre Fuza e Damba, algures no território do distrito de Maringué. O blindado de escolta tentou corajosamente ripostar ao fogo e acabou sendo muito alvejado ao ponto de fumegar. Houve morte e ferimento de muitos militares embora não tenhamos os números mas foram vistas algumas viaturas transportando feridos aos gritos agonizantes e cadáveres. Aliás, em todas as emboscadas sempre morrem e ficam muitos militares embora as "autoridades" façam de tudo para esconder a verdade mesmo que seja necessário enterrar os seus bravos servidores em valas comuns.
UNAY CAMBUMA