Dezasseis membros da Renamo foram, há dias, detidos pela Polícia da República de Moçambique (PRM) em Ribáuè, na província de Nampula, e posteriormente restituídos à liberdade, acusados de incitação à violência e escolha elementos para várias áreas de chefia no âmbito da governação que o partido anunciou, para a partir de Março próximo, nas seis províncias onde reclama vitória nas últimas eleições gerais.
Dos detidos, quatro foram alvos de processos-crime que já correm os devidos trâmites na Administração da Justiça, pela mão de agentes do Ministério Público.
Recentemente, segundo apurou o @Verdade, uma equipa liderada por José Leal, deputado da “Perdiz” na Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Nampula, e Gaspar Mulessiua, também deputado da mesma formação política na Assembleia Provincial de Nampula, escalaram várias regiões desta parcela do país com o intuito de preparar o empossamento do pessoal escolhido para integrar a governação anunciada por Afonso Dhlakama, para o próximo mês.
Emanuel Impissa, administrador de Ribáuè, disse à nossa Reportagem que, apesar da agitação em Nampula, o distrito vive momentos de calmaria. As populações, particularmente os agricultores, são sensibilizadas no sentido de não abandonarem as suas actividades por conta da tensão político-militar.
Entretanto, pessoas de má-fé tentaram destruir bens em alguns centros de saúde e nas instalações do partido no poder, disse Emanuel Impissa.
@VERDADE - 25.02.2016