Tive conhecimento há uns dias que tinha falecido um amigo de longa data, ex-funcionário do Instituto do Algodão de Moçambique, estivemos juntos no Alua - Namapa e acrescento para dizer que este meu amigo estava no Chai no dia em que foram disparados os primeiros tiros da guerra que ìa começar. O António Augusto Sampaio falou algumas vezes desse dia , ao cair da noite , já a Esposa Dona Fernanda tinha ido mais os filhos, Clara ( hoje enfermeira no hospital de Vila Real ) e o João funcionário da Câmara de Murça ) para casa do Administrador, passar um bocado da noite , como era costume no mato , já que o dito Administrador não estava no Chai, e foi quando o meu amigo Sampaio ouviu uns tiros, não ligou, mas saiu de casa de camisa branca e espingarda ao ombro quando chamaram por ele dizendo , " ó Sampaio andam para aí aos tiros e você vem pelo meio da rua e de camisa branca ? " era o Polícia, o único, o outro estava doente em Porto Amélia, ainda falaram com um comerciante, dizendo para não sair de casa. Isto tudo para dizer que nem sempre se diz a verdade, visto que ainda agora se diz que ouve dezenas de mortos e feridos, não ouve nem um ferido, pois esses tiros foram disparados de muito longe, passados uns dois meses aí sim sim mataram o Padre da Missão de Nangololo, o Padre que nem um canivete levava , e passados mais uns meses o cunhado do Administrador do Chai. Se calhar alguns que escreveram no museu do Chai nunca estiveram lá, um pelo menos, um tal jornalista ( não digo nome ) do Diário de Noticias de L M gabava-se de que tinha falado com testemunhas COITADO, respeito pelos que fizeram a guerra, perdoar sim, esquecer NÃO !!!!
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