1 - Sobre o crédito para a Base Logística de Pemba: a estranha "acomodação" de Chipande
2 - Sou contra o bota-abaixo
3 - O Porto de Maputo remando contra o marasmo
4 - E ainda encerramos o nosso espaço aéreo atrasando o turismo e adiando negócios, ao mesmo tempo que se apela ao aumento da produção e se exige mais contribuição fiscal
5 - Consta que há mais uma dívida
6 - Um retrato limitado da crise que nos bate a porta
7 - Uma omissão e um dilema do Primeiro-ministro
8 - Jornal de parede
9 - O Presidente entre a pompa do poder e o seu exercício
10 - E os responsáveis pela omissão e pelo silêncio?
11 - A crise fiscal já bateu a porta!
12 - Sobre prestar contas lá fora e descurar cá dentro
13 - Estas agências de rating (classificação de risco) tiram-me do sério
14 - A corrupção não acontece apenas no sector público, caros magistrados!
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1 - Sobre o crédito para a Base Logística de Pemba: a estranha "acomodação" de Chipande
O mais recente crédito dessa leva frenética dos créditos ocultos foi para a Base Logística de Pemba. Para mim estranhamente. Minhas contas não batem certo. A Base foi sub-concessionada pelos Portos de Cabo Delgado (PCD), que detém uma concessão da faixa costeira da Tanzânia até 330 milhas a sul do Porto de Pemba, a ENHILS. Este é um consórcio que junta a ENH, a angolana SONILs e a Orlean Investiments, do nigeriano de origem italiana Gabrielle Volpi. Quando recebeu a concessão, assumiu-se que esta malta tinha dinheiro.
Um pouco de enquadramento: a concessão da base à ENIHLS foi a contra-gosto de Chipande. Ele, através da Associação Cabo Delgado em Moçambique com o apoio da Norconsult, equipou-se para concorrer num concurso que nunca acabou sendo lançado. Porque o Governo de Guebuza, com o seu Ministro Gabriel Muthisse, atribuiu a base a ENIHLS. Sem concurso, repito. Isto originou uma zanga entre Chipande e Guebuza. Ou uma ira de Chipabde relativamente a Guebuza...
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