Hoje escrevo sobre o meu pai, pois ele, João J. Craveirinha (sénior) foi o primeiro Craveirinha de Moçambique – JOÃO (sénior) nome de seu avô (meu bisavô). Nasceu em 1920, dia 23 Novembro pelas duas horas da madrugada, no bairro do Alto-do-Mahe com o Chamanculo, à estrada do Zixaxa, defronte da antiga padaria do português Serrano, em Lourenço Marques.
João (sénior), filho do português algarvio de Aljezur, José João (Fernandes), alcunhado “o da craveirinha”, sub-chefe de polícia nascido em 1872, e da muito jovem ‘tombazana’ Carlota Mangachane natural do Xai-Xai, nascida c. 1904, descendente dos rongas Muianga e Mafumo. (Ambos meus avós paternos).
Quando meu avô algarvio nasceu, oficialmente, ainda era permitida a escravatura em Portugal. Pois, a escravidão institucionalizada somente foi abolida em 25 de Abril de 1876. Nas colónias continuaria. Mais tarde substituída pela lei do ‘contrato indígena’ que duraria até finais da década de 1950.
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