Dentre motoristas, passageiros, membros destacados da Renamo e da Frelimo, líderes tradicionais, agentes das Forças de Defesa e Segurança e homens da força armada da Renamo e outros, o número de vítimas desde a eclosão da actual crise político-militar pode se situar em milhares.
Há um grande vazio no que se refere à informações ligadas às ocorrências ligadas ao conflito que se arrasta por anos. O protagonismo militar do lado das Forças de Defesa e Segurança assim como do lado dos homens da Renamo faz com que tanto um quanto outro lado não informem sobre baixas.
Por exemplo, o próprio Comando-Geral da PRM confirmou as informações dando conta de bombardeamentos massivos na serra da Gorongosa. O que não se sabe no entanto é quantas pessoas podem ter sido vitimadas, armadas ou não.
As informações geralmente mencionadas principalmente pela Polícia da República de Moçambique ao nível das províncias assim como do Comando-Geral têm se cingido nas vítimas civis.
Por outro lado as notícias sobre prováveis valas comuns levantam sérias dúvidas sobre se mesmo em relação às vítimas civis as informações prestadas pela PRM sejam fiáveis para aferição do real número de vítimas.
Desde o anúncio dos resultados oficiais das eleições de 2014, nos primeiros dias de 2015, há pelo menos uma ocorrência envolvendo tiros em qualquer parte do País, sobretudo na zona centro do País. Informações oficiais apontam para que duas pessoas contraíram ferimentos ligeiros na sequência de um ataque que teve lugar no último final de semana, ao longo da Estrada Nacional número sete (EN7), no distrito de Báruè, província central moçambicana de Manica, e atribuídos aos homens armados da RENAMO.
O ataque foi a uma coluna que seguia no troço Vanduzi e Luenha, que liga as províncias de Manica e Tete.
PONTO CERTO – 26.07.2016