Um grupo de 12 homens armados da Renamo, maior partido de oposição em Moçambique, atacou na madrugada de hoje, o posto administrativo de Maiaca, no distrito de Maúa na província do Niassa, norte do país.
Segundo o retrato descrito pelas testemunhas, dos 12 homens armados que desencadearam a incursão nove é que estavam armados e os restantes integrantes do grupo.
No ataque, os homens armados do partido liderado por Afonso Dhlakama assaltaram o posto de saúde e da Polícia da República de Moçambique (PRM), assim como a residência do chefe do posto administrativo.
Na unidade sanitária, os guerrilheiros da Renamo saquearam vários medicamentos destinados aos cuidados médicos dos demais cidadão e no posto policial retiraram peças de fardamento da corporação assim como queimaram processos e outros bens.
Os insurgentes apoderaram-se igualmente de vários electrodomésticos roubados na casa do chefe do posto administrativo que também ficou parcialmente destruída.
Citado pela Rádio Moçambique (RM), emissora pública, o director da Ordem no Comando Provincial da PRM, João Mucuela, confirmou a ocorrência, acrescentando que um contingente policial foi mobiliado para reforçar a segurança naquela região.
Segundo o retrato descrito pelas testemunhas, dos 12 homens armados que desencadearam a incursão nove é que estavam armados e os restantes integrantes do grupo.
O ataque de hoje constitui o segundo ao distrito de Maúa em menos de uma semana, pois no domingo passado a desencadearam uma incursão a localidade de Mapula, onde tiveram como alvos o posto policial e o centro de saúde, neste último roubaram vários medicamentos.
Na madrugada de sábado, os homens da Renamo atacaram, na vila sede de Mopeia, distrito meridional da província central da Zambézia, e segundo informações actualizadas o número de mortes registadas na sequência do ataque subiu para pelo menos dois.
ALM/le
AIM – 31.07.2016