Por Capitão Manuel Bernardo Gondola
«Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos», lê-se no artigo 1° da Declaração Universal dos Direitos do Homem. «Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação», lê-se no artigo 2°.
O que significa que ninguém é mais nem menos um ser humano do que outro. Ou seja, todos temos os mesmos direitos; homem ou mulher, qualquer que seja a cor da sua pele, a sua língua, ideias, religião, riqueza, meio social ou país de origem…
Contudo, você vê, na prática, não é esse o entendimento de algumas pessoas que preferem traçar linhas de demarcação que separam o género em função de certas diferenças que julgam importantes. É evidente que, a discriminação surge, precisamente, com a afirmação destas diferenças que definem certos grupos humanos como superiores a outros, em função da raça, das opiniões políticas, da origem, e…, etc.. Então, se é verdade que somos todos diferentes, isso não significa que uns devam ter mais direitos e oportunidades que outros. Enquanto seres humanos todos temos os mesmos direitos iguais.
Certamente, no passado antropólogos, filósofos, naturalistas todos eles tentaram nos classificar por raças. Arrogantes e preconceituosos, ousaram até definir uma hierarquia entre elas, julgando quais das raças eram superiores as demais.
F.Nietzsche, predecessor ideológico do fascismo (imperialismo), que apregoava o culto da força, a agressão e o extermínio das raças “inferiores”. Seguiu-se-lhe O.Spengler. sabe-se, que Hitler aplicou as ideias fundamentalista destes filósofos alemãs, na sua política de expansão externa e, de extermínio.
No meio, conceitos absurdos como este; de raças justificaram muitas das atrocidades (crueldades), como a escravidão, a perseguição, a discriminação e, até o genocídio (matanças). Não vamos esquecer nunca o anti-semitismo, ou seja; o preconceito contra o muçulmano, nem a intolerância contra negros e, latinos.
Felizmente, a ciência moderna prova, que a ideia de raça é ultrapassada. Geneticamente temos mais semelhanças do que diferenças. Então; classificar grupos humanos, por traços físicos, ou cor da pele é leviano (doido), é ignorante.
Muito Obrigado.