Pode parecer piada, mas não é. A competência é um dos piores defeitos. Ser competente, neste país, é um pecado capital, sobretudo no Governo da Frelimo. Basta ser um indivíduo competente para sofrer ostracismo, o dos mais mórbidos que se tem registo. Na verdade, a Frelimo já vem nos habituando com a sua falta de bom senso desde a Independência Nacional. Aliás, não é novidade para os moçambicanos que o Governo da Frelimo tem vindo a colocar indivíduos de competência duvidosa em cargos de direcção.
Não é preciso de um olhar clínico para perceber a horda de incompetentes que abundam na Função Pública ou no Aparelho do Estado. Desde Ministros a Governadores provinciais, passando pelos Presidentes de Conselho de Administração de empresas públicas ou participadas pelo Estado, até à própria liderança do partido e ao simples chefe de um Posto Administrativo.
O Presidente da República é, neste momento, o promotor-mor da incompetência. Aliás, no auge da sua incompetência, recentemente, nomeou uma senhora sem experiência e competência conhecida para um dos ministérios estratégicos e vitais para a saúde económica do país, afastando um indivíduo com larga experiência e bastante competente. Quando parecia que o Chefe de Estado havia esgotado a demonstração da sua incompetência, eis que esta semana surpreendeu os moçambicanos com mais uma das suas estupidezes: a exoneração do ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão.
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