Como havíamos anunciado ontem, a situação no seio das forças da Frelimo vai de mal a pior. Segundo dados que dispomos, os militares da Frelimo já enfrentam dura escassez logística, há aguda falta de ração de combate, munições, combustível, etc. Para conseguirem sobreviver os militares são obrigados a roubar comida das populações, isto é, espalham se nas casas ou machambas das populações e roubam milho, feijões, mandioca, batata doce assim como cabritos, porcos, patos e galinhas. Isto acontece sobretudo nas provinciais da Zambézia, Sofala e Manica.
As forças da Frelimo já não tem coragem ou capacidade para enfrentar as temíveis forças da Renamo porque sempre sofrem hecatombes de grande envergadura.
Foi o que acaba de acontecer na manha de hoje sábado, 26/11/16, em Namaita, pertencente ao distrito de Rapale, Nampula. Um grande grupo das forças da Frelimo (FADM), fazendo se transportar em 6 viaturas, foram a zona de Namaita, onde existe uma base das forças da Renamo. Tendo tomado conhecimento da grande operação contra a sua base, as perdizes decidiram posicionar se nas vias que dão acesso ao local e de seguida aconteceu um tremendo banho de sangue e os sobreviventes fugiram em debandada, grande parte dos quais desarmados. Ate ao fim da manha os rangers perseguiam furiosamente os fugitivos derrotados que tinham deixado as viaturas na escola de Napucu. Não temos os números mas as baixas foram consideráveis. Houve abandono de armas e de cadáveres.
Ainda hoje mas desta feita em Sandunjira, as forças da Frelimo levaram boas porradas junto ao rio Nhanguo, quando guarneciam uma equipa de uma empresa pirata de um graúdo da Frelimo que ganhou concurso para construir uma ponteca sobre aquele rio.
O ataque resultou na morte de vários militares e os sortudos fugiram em direção a Vunduzi.
Durante a semana houve em geral muitos combates que resultaram em grandes derrotas às forças da Frelimo.
No troco entre Muxungue e rio Save, particularmente na zona de Mangomonhe, as forças da Frelimo sofreram grandes partes em homens e material de guerra durante a semana. Corpos de militares mortos e feridos abarrotam o hospital de Muxungue.
Dezenas de militares da Frelimo fogem diariamente, deitando as armas e uniforme nas matas. Os militares já dizem de boca cheia que se o Nyusi quer continuar com a guerra que mande os seus filhos para combater a Renamo.
Unay Cambuma
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