...devia ser julgado, ao menos.
O uso de poder coercivo e abusos de direitos humanos não são madrasta às Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM) agora com a roupagem de FADM.
Quem não se recorda mandos de H. Lagos Lidimo, Chefe do EMG das FADM e antigo chefe da contra-espionagem militar da FRELIMO, na Zambézia, onde cidadãos por clamarem seguir uma maneira diferente de pensar foram despojados das suas preciosas vidas. Quem não se recorda da política de terra queimada infligida a cidadãos indefesos em localidades como as de Dugudiua, Alto Benfica, Namanjavira, Namarrói, Gilé, Nauela, Mopeia, Mugeba, Molumbo, Nacuarro, Mepuagiua, Ruace, Namacurra e tantos outros lugares onde elementos das FPLM protagonizaram as piores atrocidades contra a pessoa humana.
Eu as vezes fico boquiaberto quando à Renamo se lançam todo o tipo de mentiras pela propaganda da Frelimo sobre o que se passou de facto durante a guerra dos 16 anos. Escondem as verdades de cá e vitimizam as de lá. Quando olho por exemplo este escorraçamento de Lagos Lidimo da posição de Chefe de Estado Maior General (EMG) da FADM, vejo que a Frelimo tem uma preocupação única fazer desaparecer os agentes que encabeçaram dos mais abomináveis crimes contra a humanidade neste país.
Por isso, tarde que tardar gente como este General devem aparecer em juizo, porque há testemunhos contra e a seu desabono na nossa jurisprudência. Chissano disse "perdoar não é esquecer. Mas reparar os danos causados é necessário, chamando ao juízo para quem de facto esteve por detrás delas. Foto MocambiqueParaTodos
PS: Fala-se deste General ter mandado limpar [matar] companhias inteiras que não acatassem as suas ordens de ir aos recontros com a Renamo, sobretudo nos quarteis de Quelimane e Mocuba. Este assunto devia ser investigado para se apurar a verdade.
In http://mozmiradouronline.blogspot.pt/2008/07/henriques-lagos-ldimo-cujo-papel-nas.html
25.07.2008
NOTA:É este o senhor que, embora reformado, foi agora nomeado por Filipe Nyusi para diretor-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE).
Será que esta mudança de direcção tem a ver com as “dívidas ocultas”?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE