Em aditamento à minha carta que o «SAVANA » teve a gentileza de publicar na edição de 23 de Dezembro de 2016, creio ser pertinente esclarecer, ao abrigo do direito de resposta consagrado na Lei de Imprensa moçambicana, alguns pontos por, involuntariamente, ter induzido o autor da tréplica, Alves Gomes, em interpretações menos correctas daquilo que havia sido exposto.
Embora desconhecendo em detalhe as diligências efectuadas pelo ex-oficial da polícia sul-africana para identificar o indivíduo que aparece em primeiro plano na imagem captada por Kok Nam em Mbuzini há 30 anos, Alves Gomes concluiu que a identificação havia sido feita “num estalar de dedos” e “num piscar de olhos”.
Vendo as coisas de um ângulo diferente, quem, na África do Sul, ou num outro país, quisesse hoje identificar as pessoas que aparecem na fotografia tirada no mesmo local e na mesma data, e que serviu para ilustrar a tréplica de Alves Gomes, certamente que de imediato obteria resposta cabal mediante abordagem de entidade competente em Moçambique.
Estando Alves Gomes na posse de prova a que atribui importância extrema, é de facto “espantoso” que nada tenha feito ao longo de três décadas para esclarecer as dúvidas que a imagem lhe suscitara.
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