Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Condenação de Jeremias Tchamo
Não há sombras de dúvidas que, neste rochedo à beira do Índico que alguns ousam chamar de “Pátria Amada”, o crime compensa – que o diga o senhor Jeremias Tchamo, antigo administrador financeiro da empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM). O cidadão, acusado de abuso de poder, foi condenado a uma pena suspensa de dois anos. Tchamo, usando a sua influência como administrador da LAM, facilitou 25 contratos celebrados entre a Linhas Aéreas de Moçambique e uma empresa de construção civil pertencente ao seu irmão, num valor de 5,3 milhões de meticais para a prestação de serviços de reabilitação e construção de várias infra-estruturas. Porém, o mais intrigante nesta história é o facto de o Tribunal Judicial KaMpfumu na cidade de Maputo não ter condenado este indivíduo a pelo menos 12 anos de prisão.
Calote a prestação dos Títulos da Dívida de Moçambique
Nos últimos tempos, o Estado moçambicano tem se mostrado um verdadeiro caloteiro a nível mundial.
Saneamento e qualidade das infra-estruturas
Definitivamente, somos um país sem agenda e, muito menos, vontade política de mudar a situação. Volvidos aproximadamente 42 anos de Independência, Moçambique continua a debater-se com problemas básicos de saneamento. Aliás, todas as vezes que chove coloca-se a nu toda a falta de seriedade e incompetência gritante do Governo da Frelimo ao longo dos anos de governação. A título de exemplo, as chuvas que caíram durante a semana passada e esta, revelou a má qualidade das infra-estruturas erguidas pós-Independência, tais como estradas, pontes, escolas e outros edifícios públicos. E o pior de tudo é que, nem as autoridades e tampouco a população, se preparam para esta situação que já é cíclica.
@VERDADE - 21.01.2017