O partido Frelimo (no poder) apela ao povo moçambicano a reflectir sobre os desafios e perspectivas que têm marcado a consolidação de um Estado de direito democrático no país.
Segundo o porta-voz da Frelimo, António Niquice, o partido pretende que os moçambicanos e qualquer um que reside no país desfrutem de uma paz efectiva, circulando e desenvolvendo as suas actividades livremente, com as crianças a estudarem sem qualquer intimidação.
Por isso mesmo que a paz é uma condição sine qua non para o desenvolvimento sociopolítico e económico do nosso país. O Dia dos Heróis é uma data que remete aos moçambicanos a uma reflexão profunda sobre os desafios e perspectivas do país, disse Niquice, falando em conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, por ocasião do Dia dos Heróis moçambicanos, efeméride que se assinala a 3 de Fevereiro.
Na ocasião, a Frelimo saudou os esforços incansáveis do Presidente do partido e da República, Filipe Nyusi, na busca da paz efetiva em Moçambique.
Niquice destacou ainda a importância da paz na redução da dependência externa, explicando que conduzirá o país ao incremento da produção e produtividade, usando o potencial imensurável de que o mesmo dispõe.
Todos vamos contribuir para a inversão do cenário crítico que é marcado pela balança comercial deficitária, pois o país tem um potencial imensurável para produzir, exportar e, por essa via, arrecadar divisas que vão permitir reduzir o foco de dependência externa, disse o porta-voz.
Niquice referiu o facto de a data comemorar-se num período em que o país tem estado a ser fustigado por calamidades naturais, tendo, por isso, enaltecido o gesto solidário e de heroicidade de todos aqueles que têm apoiado às vítimas deste fenómeno.
A Frelimo, também, solidariza-se com as vítimas. Manifestamos, aqui, o nosso sentimento de pesar para aqueles que, por consequências das inundações, perderam os seus entes queridos. Queremos felicitar aos moçambicanos por esta heroicidade interna, que têm ajudado a mitigar o sofrimento das vítimas das inundações, afirmou.
Niquice apelou aos afectados pelas calamidades naturais a cumprirem os apelos que têm sido emitidos pelas entidades competentes para abandonem as zonas de risco e se dirijam para as mais seguras e pouco propensas a riscos.
Anacleto Mercedes (ALM)/sn
AIM – 02.02.2017