Fuga de informação engasga PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) não aceita comentar publicamente os últimos desenvolvimentos do processo de investigação das chamadas “dívidas escondidas”, tendo em conta o vazamento de documentos contendo nomes de possíveis e potenciais implicados no caso.
Georgina Zandamela, assessora de imprensa da PGR ficou apenas no discurso de que “sobre um processo em curso, a PGR não comenta”.
Fez notar que o documento em circulação não terá saído da PGR, sugerindo, em alternativa, que tenha saído do circuito oficial através do sector bancário.
“Esse documento não saiu daqui da procuradoria” disse, reiterando que “não somos a fonte dessa informação”.
Entretanto, a agência noticiosa Bloomberg, cita Georgina Zandamela a confirmar a autenticidade dos documentos do processo de investigação e que circulam nas redes sociais.
À Bloomberg, Georgina Zandamela terá ainda dito que o pedido da quebra do segredo bancário para as figuras cujos nomes são indicados como possíveis beneficiários do rombo do processo Ematum, faz parte das investigações em curso.
No total, são citadas uma empresa e 19 personalidades, quase todas elas directamente ligadas à figura do antigo Presidente da República, Armando Guebuza. Concretamente, além de Armando Guebuza, constam os nomes dos seus filhos Ndambi e Mussumbuluco. Constam ainda, na extensa lista, os antigos colaboradores do gabinete, a exemplo de Renato Matusse, Edson Macuacua, Neuza Matos, Marlene Magaia, entre outros.
Mediafax – 06.04.2017
NOTA: Interessante não constar o nome de Manuel Chang.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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