O número de girafas regista um crescimento assinalável na Reserva Especial de Maputo, Sul de Moçambique, desde o início da sua reintrodução em 2012.
Iniciamos a reintrodução em 2012 com oito girafas, e mais doze, em 2013. A sua reprodução, que é rápida, faz nos estimar em cerca de 40 girafas na Reserva de Maputo, disse Abílio Tamele, Administrador Interino da Reserva.
Ele falava `a jornalistas na noite de Terça-feira, na reserva de Maputo, distrito de Matutuíne, a margem da cerimónia de translocação, da Swazilândia, de mais seis espécies do género, que não se efectivou por motivos físicos de alguns dos animais.
Foram capturados (Terça - feira da semana em curso na Swazilândia) seis girafas. Mas já na viatura de transporte constatou-se que três girafas não tinham disposição física para suportar a viagem. A translocação foi cancelada, devendo ocorrer próxima semana, explicou Tamele.
A fonte disse que o processo de reintrodução de animais na reserva de Maputo, por via de translocação, está a decorrer normalmente.
O processo está a decorrer normalmente apesar de, em certos casos, um e outro animal morrerem. Mas isso não afecta o repovoamento da reserva o que galvaniza o turismo, afirmou.
Acrescentou que com mais animais, mais turistas afluem `a reserva. Isso significa subida de receitas para o país.
Ainda para este ano, a reserva deverá receber 200 búfalos da Namíbia.
Afirmou que a translocação de 250 nhalas, da África do Sul, e de 50 cudos da Swazilândia já está completa, faltando 400 zebras.
Está se em processo de translocação de 800 pivas do Parque Nacional de Gorongosa, província de Sofala, centro de Moçambique. Ainda falta um grande número destes animais para serem transladados.
Para além das pivas, o Parque Nacional de Gorongosa vai disponibilizar 100 javalis.
Disse que dos big five, o elefante é o animal mais notável na reserva. Mas também já foi visualizado um leopardo.
Quanto a leões, Tamele disse que a reserva de Maputo é transfronteiriça, estando ligada com a África do Sul através do corredor do Fúti e da reserva de Tembe, onde abunda o leão. Isto significa que quando chegar a vez de se abrir a fronteira com a reserva de Tembe (na África do Sul), naturalmente que os leões entrarão na nossa reserva.
Quanto a caça furtiva, Tamele disse que a reserva está preparada para combater o mal, trabalhando em estreita colaboração com a sociedade, Polícia e Procuradoria da República. Segundo ele, há armas capturadas, algumas de grande calibre, no seio de algumas famílias que vivem no interior da reserva.
Mz/sg
AIM – 24.08.2017