Pelo menos 95 pessoas morreram, de Janeiro a Dezembro de 2016, em consequência de ataques de animais bravios.
O informe de meio - termo do presente quinquénio (2015-2019) do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER), apresentado esta semana ao Presidente da República, Filipe Nyusi, indica que o crocodilo foi o animal mais mortífero com 43 óbitos, seguido do elefante com dez, hipopótamo com sete, entre outros.
Em 2016, os ataques mortíferos de animais bravios subiram em dez casos em relação a 2015.
Os distritos de Mopeia e Chinde, na província da Zambézia, Chemba e Marromeu, em Sofala, e os de Tete e Cahora Bassa, na província de Tete, são os de maior incidência dos ataques. Todas estas áreas são banhadas pelo rio Zambeze.
Na componente agrária, a fonte refere que, em 2016, o elefante foi responsável pela destruição de maior parte dos 124, 6 hectares de culturas diversas, principalmente nas províncias de Manica e Niassa.
A cifra representa uma redução das áreas de cultivo destruídas. Em 2015, os animais bravios danificaram 312 hectares.
Pelo menos 210 animais foram abatidos em 2015, para ano seguinte serem mortos 160, em defesa de pessoas e bens.
Trata-se de macacos, corvos, hipopótamos, crocodilos, búfalos, elefantes, leões e leopardos.
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AIM – 26.08.2017