Um país, faz-se de confrontos de ideias diversificadas, mas para esses debates serem materializados, carecem de tolerância, paz, harmonia e respeito, que são, as substâncias vitais e indispensáveis, para a respectiva concretização.
A Frelimo, partido no poder em moçambique, desde 1975, não se multi-floresceu ideológicamente, nem deixa ninguém progredir e actualizar-se, em matéria de gnoseologia política.
Moçambique somente experimentou, a vivência duma regência política, única- mente direccionada para a acção, de desvirtuamento de princípios, o que vem afundando o país, em areias movediças, onde quanto mais alguém se mexe, mais se abisma.
Estas atitudes de intendência administrativa cachaceira, ocasionaram o aparecimento duma resistência nacional, reflexo de frustração generalizada, em todas as classes, da sociedade cortês moçambicana.
O principal engalfinhamento contra o partido no poder, é liderado pelo partido Renamo, cujo perceptor é, o generalíssimo presidente, louvado e senhor Afonso Makacho Marceta Dhlakama.
Dr Vasco Joaquim Leitão, em 1973, foi criador e mestre da Renamo, e assim, condignamente foi nomeado supremo comandante, do movimento e cognominado Vlitos, tornando-se correspondente fundador e, militante número “um” .
Samora Machel, em 1976, traiu os moçambicanos, oficializando o marxismo-leninismo, como sistema lícito de governação.
Isso fez com que em 1977, o movimento de resistência nacional moçambicana, se transformasse institucionalmente e, concebesse estatutos apropriados, regendo-se em concepções políticas, anti-marxistas, antagonizando a Frelimo. O que, só por si, simbolizou o lançamento da 1ª pedra, da geração histórica da multipartidariedade, na sociedade política, da então ainda jovem,. República moçambicana, era o prelúdio da fase da transição metamorfósica do país, para a democracia.
Neste período de estágio, de transfiguração do monopartidarismo, imposto pela Frelimo, rumo ao sistema pluripartidarista contraposto pela Renamo, apresenta- idiossincrasias, comparadas a um jovem, quando atinge a maioridade, tornando-se apto a gozar, os seus direitos e deveres, civis, de liberdade de expressão, ideológica e crença.
A nível das nações, atingida esta etapa, durante o período pós-independência, é a auto-certificação de que a sociedade desta nação, conseguiu ascender ao passo nobre, de resolução de conflitos da comunidade, por formas de diálogos e concertações sociais.
É a exibição expressiva, de que o terreno está fértil e pronto a acolher, a democracia na sociedade política.
Por Frelimo estar empenhado na prática corrupta, moçambique encastela, 39 anos de guerra, em prol da trucidação do edifício, do marxismo-leninismo, que no seu país de origem doutrinário, jaz algures enfiado num caixão, do baú dum museu de recordações , deliberado como, uma ideologia política, obsoleta e malévola.
A razão de se continuar a advogar, a promoção de infraestruturas de base soviéticas, pertinazmente por parte da Frelimo, é que a teoria, de “modus-operandi” administrativo marxista-leninista, traz-lhes dividendos lucrativos, a nível pessoal, no círculo de amizade e familiar, servindo de conluio, para o saque e delapidação, do património e do erário público, que veem levando a cabo, desenfreada e ininterruptamente, em mais de 4 décadas de autocracia.
Os quadros formados pela Frelimo, na base do marxismo-leninismo, limitou-lhes as mentes, atrofiou-lhes patológicamente a alma, debilitando-lhes a personalidade e o carácter.
Um homem público, um estadista, uma figura hierárquica, pertencente a uma agremiação política, com sintomas atrás diagnosticadas, jamais poderá ministrar, a leme do rumo duma nação, com imparcialidade e justiça, posto que trará na mente, a sôfrega ganância do acumular da riqueza e ostentação, actuando ainda, com inconteporização, ambição e pretenciosismo, que são os alicerces do egocentrismo, de quem pensa que, tudo posso, quero e mando, expondo os singulares atributos, dum genuíno membro ativo da Frelimo.
no século XXI, o país que ambicione triunfar, deve remover, a maior parte de população possível, da extrema pobreza, porque a globalização, (interdita o isolamento das nações, obrigando-as a constante interagimento, em cooperação económica e alinhamento em blocos de influência de estratégia geo-política-económica, de cariz transparente e uniformidade benigna).
30.08.2017
(Recebido por email)