Alberto Chipande, membro da Comissão Política da Frente Nacional de Libertação de Moçambique (Frelimo) disse ontem ter chegado o momento dos "libertadores da pátria moçambicana" passarem o testemunho aos jovens na liderança do país.
Congresso da Frelimo vai analisar liderança de Filipe Nyusi
A posição do nacionalista é tomada numa altura em que o partido que governa Moçambique prepara a realização do seu 11º congresso ainda este mês.
Para o histórico dirigente e membro da Comissão Política da Frelimo, não se pode continuar a minar o desenvolvimento do país onde a maioria da sua população é jovem.
“É tempo de a geração do 25 de Setembro, a que lutou contra o regime colonial português, passar o testemunho à nova geração na condução dos destinos de Moçambique”, disse Alberto Chipande, que olha com optimismo para a realização do 11.º congresso da Frelimo.
Alberto Chipande considera que o legado dos antigos combatentes pela independência deve ser transmitido às novas gerações de moçambicanos , que terão por missão contribuir para o desenvolvimento e construir um país próspero e moderno para todos os cidadãos. Moçambique, sublinhou, deve começar uma nova era.
O décimo primeiro Congresso da Frelimo decorre de 26 de Setembro a 1 de Outubro na Matola.
Está em curso desde o dia 8 deste mês, em todas capitais de província, uma avaliação dos temas a serem debatidos no âmbito do Congresso, que se pretende de passagem de testemunho para a nova geração.
Estão em análise o relatório do Comité Central ao XI Congresso, a proposta de revisão dos Estatutos da Frelimo, a agenda de trabalhos do Congresso, e temas candentes, que incluem análise da situação política-militar, económica e social de Moçambique.
JORNAL DE ANGOLA – 13.09.2017