A inesperada visita de Filipe Nyussi, à Serra da Gorongosa, no dia 06 08 2017, cimentou ao local, o cognome de «BERÇO DA DEMOCRACIA NACIONAL» e, também Afonso Dhlakama, emergiu definitivamente, para o patamar de político audacioso, perspicaz e, de créditos claros e visibilidade nos objectivos, como o suporte do anseio colectivo Moçambicano, de que é o paladino e defensor-mor.
Com diplomática hospitalidade que dispensou ao visitante, que até trazia um colete a prova de balas, por desconfiança, Afonso Dhlakama, ganhou distinção e respeito, dum Estadista com dimensão geo-político-económica, titular duma convincente cultura, forjada pela longa luta, e doravante visto como a trave mestra, para o alcance do acordo final, da tensão político-militar.
Está de parabéns o Povo Moçambicano, porque de agora em diante, já compreendeu que, o País não vive isolado, está inserido na «ALDEIA GLOBAL», que é sustentada em meios tecnológicos, de comunicação de massas, principal conexão do conceito e visão crítica, a favor dos necessitados, neste Século XXI.
Este fenómeno da Globalidade, tem o condão de desencadear, uma precipitação espontânea, sobre os insensíveis líderes absolutistas, convidando-os a reformarem os atos de governação, cujo fulcro deve abarcar, as substâncias das carências básicas, dos Povos Planetários de que Moçambique, é honradamente parte integrante.
Nesta ordem de ideias, com a Frelimo que por ignorância, insiste em teimar, com a mentalidade obsoleta da guerra fria, estagnados e sem visão de prosperidade, pairam no ar como um estorvo, para o tecido político Nacional e, fazendo recordar o fantasma da ópera.
É triste a Frelimo não ter progredido, em matéria de gnoseologia política e, assuntos de soberania.
O comité central Frelimista, deve com os sinais saídos das últimas movimentações, interventivas de Forças Progressistas e Democráticas Internacionais, entender e «aceitar a bem», o convite que lhe é acenado, para a transição como um pronúncio, que soa a uma directriz implacável, indicando o caminho para, a redimensionação partidária, com a inevitável expurgação da geração independentista
Temos ainda que, as 4 décadas de regência a ferro e fogo, por um triz e, muita paciência dos Interventores Democráticos Internacionais, conseguiram evitar, classificar a Administração política, do Governo Central de Moçambique, com a categoria de síndroma, dum «Estado de feição Terrorista».
Depois de arrumadas as questões e, pormenores inerentes a despartidarização, básico para o futuro imediato, de permanente entendimento, em moldes de concertação social dialogante e, apresentação da comprovada desmantelação, dos «esquadrões de morte».
A Frelimo, também deve ser convidada compulsóriamente, a inserir nos seus estatutos institucionais, a normalização do vocabulário, potenciado por palavras e, na prática tais que:
«Democracia genuína», «tolerância», «respeito Parlamentar e Constitucional», «corrupção», «cumprimento», «26,85 milhões de Moçambicanos», «maioria», «inclusividade», «transparência», «controle orçamental», «Direitos Humanos», «justiça», «verdade», etc, etc, etc.
03.09.2017
(Recebido por email)