Este é o momento em que tudo ao nosso lado parece não fazer mais nenhum sentido.
Mesmo ladeados por tudo que nos têm feito feliz aqui onde imigramos, parecemos estar mais sozinhos porque a saudade nos aperta.
Principalmente quando percebemos que lá, do outro lado da montanha, dos rios ou do mar, de onde viemos a família toda encontra-se reunida para mais uma celebração e notamos que será mais um momento da nossa ausência no agrupamento.
Ai que saudades de casa!
Tudo o que se pretende num momento como este é estar ao lado de quem nos deu a luz na terra onde todos se conhecem e se saúdam com um "muatxeliwa".
Doi mais ainda quando tudo isso não passa apenas de um simples desejo que na realidade, não conseguiremos satisfazer.
Ai que saudades de casa!
Saudades do meu Parapato, do meu Tamole, do meu Inguri, do meu Boleia, do meu Puli, enfim saudades do meu António Enes.
As lágrimas escorrem por todo o rosto e não há pano que consiga enxugá-las. Porque a vida tem de ser do jeito que é?!
Desesperado por não poder fazer parte do convívio dos que convivem com mestria, alegria e harmonia, como os cotes, só posso dizer sinto saudades de casa.
Delfim Anacleto em homenagem aos 47 anos da cidade de Angoche que se celebram próxima terça-feira, 26 de setembro.
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NOTA: Aproveito a boleia e aqui vão os votos das maiores venturas pessoais e colectivas a todos oa naturais e amigos do "Parapato".
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE