do lado da evidência
Com a exposição, na media internacional, do calote dado por Moçambique na construção do Aeroporto de Nacala, submergem na memória os hossanas que exaltavam Armando Emílio Guebuza, nosso último estadista!
No boom dessa exaltação, a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, chegou mesmo a considerá-lo, em 2013, na abertura da VIII sessão ordinária daquele órgão, de “… o filho mais querido do povo moçambicano, o Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, que, com a sua inteligência e perseverança, tem, com mestria, conduzido a Nação Moçambicana para patamares de excelência…”
A bolada das Ematuns, MAMs e Proindicus, como se pode aferir pelo timeline das mesmas, estava em curso e Verónica Macamo e os outros 249 deputados eram simplesmente ignorados, a Constituição da República pontapeada e hoje por hoje o país está como está! De tangas!.
Porque era preciso encobrir o que se simulou soberano, uma falange de intelectuais, gente pensante, formada, em número igual aos integrantes da gang do lendário Ali Babá, adensavam os ingredientes que Verónica Macamo já tinha metido no panelão. Guebuza então chegou a ser considerado por aqueles como “Guia incontestável de todos nós”!!!
Os 40 passaram então a agir numa sintonia endeusando Guebuza pelas obras de vultoque estavam a acontecer, como um marco sem paralelo na história da governação em Moçambique!
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