Vamos por partes.
- FRELIMO: o grande enigma reside em saber se em 2025 o modelo de sucessão terá ainda em conta a rotatividade por região ou não. Se for, então Pacheco será sem dúvidas o Presidente. Terá na altura 67 anos. De uma ou de outra forma, a sucessão não será sem guerras internas renhidas onde alguns quererão acabar com o modelo e adotar eventualmente a competição intrapartidária. Desde a sua independência, Moçambique conheceu três presidentes da república provenientes da zona sul do País e Nyusi é o primeiro proveniente da região norte. Podem aqui e acolá dizer que esta seja uma abordagem regionalista ou tribalista, mas é verdade que o assunto não está esgotado e deverá ser levantado nas vésperas. 2025 poderá ser a vez do centro do país saborear o poder presidencial. E caso seja Pacheco, poderemos assistir à uma competição presidencial sui-generis. Três candidatos presidenciais naturais da mesma província, pertencentes a mesma etnia NDAU e provenientes de três distritos vizinhos e contíguos: Machanga (os Simango, apesar dele ter nascido na Tanzânia), Chibabava (Dhlakama) e Búzi (Pacheco). Também pode ser que o poder se fixe ao norte por mais dez anos. Falando concretamente do senhor Pacheco, importa recordar que é pela segunda vez que concorre para ser candidato da Frelimo às presidenciais. Em 2004 fê-lo e
foi suplantado pelo Presidente Guebuza e desta vez também ficou para outra oportunidade. Pacheco é grande amigo de Mnangagwa, fiquem sabendo. Vamos ver.
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