RENAMO DENUNCIA ASSASSINATO DOS SEUS MEMBROS NA PROVÍNCIA DE MANICA!!!
Sofrimento Matequenha, deputado da Renamo na Assembleia da República, pelo círculo eleitoral da província de Manica, denunciou, na semana passada a continuidade de assassinatos inexplicáveis, assaltos a mão armada realizados por agentes da Polícia, ameaças de morte proferidas por agentes de Polícia aos membros da Renamo e assaltos e vandalização de sedes deste partido e tomada de decisões com impacto administrativo com base na cor partidária.
Segundo Sofrimento Matequenha, que falava durante a sessão da Assembleia, no mês passado, no distrito de Gondola, foram encontrados corpos sem vida
“No dia 15 de Novembro, foi encontrado um corpo sem vida na ponte sobre o rio Mucudzi, no posto administrativo do Inchope. No dia 28 de Novembro, foi encontrado um corpo sem vida, nas matas de Chibuto Um”, disse o deputado e delegado político provincial da Renamo em Manica.
Disse também que, no dia 26 de Novembro, um agente da Polícia de nome Eusébio Domingos realizou um assalto à mão armada, no povoado de Nhagamba, localidade de Nhacassoro, posto administrativo de Nguawala, junto à residência de um cidadão de nome Ediasse Macálio.
Graças à intervenção dos residentes para socorrer a vítima, o agente fugiu dos cidadãos que o perseguiam.
Vendo-se em apuros, o agente disparou contra um cidadão de nome Isaías Jone Fombe, causando-lhe ferimentos graves.
No distrito de Manica, a Renamo acusa o comandante da PRM no posto administrativo de Mavonde, de estar a proferir ameaças de morte de forma sistemática aos membros da Renamo que escaparam da acção dos esquadrões de morte e com promessa de que, uma vez mortos, serão lançados para a represa de Deca, para servirem de alimentos dos peixes.
Sofrimento Matequenha denunciou que agentes da PRM assaltaram e vandalizaram a sede da Renamo na zona de Nhamatema, no posto administrativo de Honde.
Os assaltantes foram três agentes da PRM, um membro do Policiamento Comunitário, de nome Mbofana Armando, e Alberto Cipriano, membro da Frelimo. (Bernardo Álvaro) CANALMOZ – 05.12.2017 (COM A DEVIDA VÉNIA E, GRATO)
VLITOS, COMENTA – Em 03 02 1976, Samora Machel mal aconselhado, instigou a desenfreada Nacionalização, dos bens e riquezas, não só dos que expulsou, mas também do Cidadão comum, empobrecido pela colonização, de 480 de ocupação Luso-Civilizacional, compulsiva.
Estes factores duram há 4 décadas, pois após o desaparecimento de Samora Machel, Chissano pegou na batuta e, acrescentou à mórbida doutrina Marxista-Leninista, o tumor maligno da corrupção, instituiu os “esquadrões de morte”, a violência e poluíu o oxigénio político, inquinando a atmosfera psíco-social, que encareceu os desprevenidos, descamisou os desamparados e, desprevilegiou os anseios mais humildes.
Chissano subsequentemente, cansou-se de torturar Moçambicanos, apartou-se do poder, indicando Guebuza para a função, que miserabilizou a banca Nacional, com créditos mal-parados em 66% e, rasteirou os crediários internacionais, que eram os garantes do orçamento Nacional.
A partir daí, as injecções do capital externo, que serviriam para transmutar os recursos, da desejada prosperidade e, alavancar a retirada da maioria do Povo, do paupérrimo estado que inculque sentimentos de piedade, hesitou e entrou em pânico.
Assim as Agências Financeiras, cautelosamente exigiram, para a perspectiva da reposição, de actividades económico-empresariais, com Moçambique, a pré-condição “sine-qua-non”, baseada na efectivação duma auditoria forense Nacional e Internacional, apuradora do avalista garante, dos célebres “créditos ocultos”, pelos quais a nossa emancipação, se tornara anedótica, nos anais da Comunidade das Nações, configurando-nos a ridícula figura, duma República das bananas..
Actualmente, no auge duma forjada conjectura, descabida de possível solução, os altos quadros e membros dos maçarocas, estão deliberadamente a contaminar e, debilitar com perseverância, as tréguas decretadas, com o fim de afectar e inadequar, todos os esforços, da tentativa de conferência conciliatória, em curso.
Nos inúmeros episódios, de conversações para a Paz, que os arquivos históricos Mundiais encerram, não há memória, do sustento duma opção ridícula, surpreendentemente admitida, pelos segmentos democráticos, progressistas e defensores dos Direitos Humanos Interestatais, em que a contraparte cujo foco e colaboração, é incontornavelmente central e crucial (Presidente Afonso Dhlakama), para a evolução do diálogo, se encontre encurralado na serra da Gorongosa, “o Berço da Democracia Nacional”, com o suplício, de dormir às prestações de noite, mudando de lugares, 3 a 4 vezes, defendendo-se do agressivo e contínuo, ensaio de “Savimbização”, por acção da Frelimo.
A Frelimo iniciou, o lançamento de colóquios televisivos, aulas de filosofia política e, enfilhada putização da História Nacional, abrilhantados por Joaquim Chissano, com a menção do multipartidarismo, evocação da RENAMO, relatos inventados episódios de Paz, falsidades, encobrimentos e contornos, que obviamente, teriam maior sentido de transparência, se fossem num frente a frente, com o líder das Perdizes e, outras agremiações políticas e, civis do quadro Nacional.
A Frelimo tem a pretensão, de queimar etapas, da campanha eleitoral isoladamente. O desejo é de encurtamento do tempo, até a chegada do plebiscito Nacional. A ousadia e o abuso, encerram o preconceito de denegrimento, dum acto que poderia acentuar a pedagogia e, estruturação da tolerância e harmonia, de que a Sociedade Moçambicana está havida, pelas 4 décadas de contínua crise, político-militar, premeditado pela Frelimo.
Cabe-nos estarmos atentos, para no dia e na hora “H”, sermos implacáveis, com a arma que o Século XXI e, a Globalidade sugerem ser, de inteiro direito dos Povos:
DEMOCRACIA E O ACTO DE VOTO, O OXIGÉNIO DAS ALMAS DOS POVOS.
VLITOS, 06 12 2017