Dhlakama reitera acordo sobre descentralização para Março mas avisa que não é belicista
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, reiterou nesta sexta-feira, 19, que o acordo de descentralização está pronto para ser aprovado em Março, mas avisou para que não o chamem de belicista porque esta lentidão nas negociações foi premeditada pelo Governo.
“Já há um dossier de aproximação, tenho estado a negociar com o Presidente (Filipe) Nyusi e o acordo sai em Março próximo”, disse em exclusivo à VOA, Afonso Dhlakama, líder da maior força politica da oposição em Moçambique, sustentando que novas aproximações foram alcançadas durante este mês.
«VLITOS, COMENTA – Chamar belicista ou violento, ao Presidente Afonso Dhlakama, está ultrapassado desde o dia em que, os Mediadores provenientes de Países doadores e Industriais, directamente interessados na cessação das hostilidades, que nasceram da tensão político-militar e, estando a par da vocação administrativa de índole corrupta da Frelimo, juntamente com a dos seus altos quadros, (os Mediadores para não serem acusados, de ingerirem nos assuntos internos de Moçambique), por fora, fortaleceram Afonso Dhlakama, como a contra-parte do diálogo, reconhecendo-lhe o estatuto de político e líder, com personalidade e, sensibilidade objectivista, iniciada em 01 de Março, do longínquo ano de 1977.
Desde essa data Afonso Dhlakama, foi sempre coerente no idealismo central, de implantação no tecido político Moçambicano, da tolerância prática, da democracia genuína e, da harmoniosa Paz, tudo com base constante dum diálogo de concertação, onde a prosperidade e desenvolvimento, viessem a ser distribuídos equitativamente, a favor da maioria carente de bens, riquezas e conhecimentos científicos.»
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Dhlakama, que falava por telefone a partir da Gorongosa, onde se encontra escondido deste 2016, acusou o Governo de ter premeditado atrasos nas negociações de paz em 2017, arrastando o processo para este ano e prejudicando um novo acordo.
Contudo, avisou que não gostava de ser chamado de belicista e disse ser crucial que as eleições de 2019 avancem para a pacificação e a estabilidade politica e económica de Moçambique.
Entretanto, apesar da contratação pela Renamo de um general filipino e um outro oficial suíço para o assunto da desmilitarização, Afonso Dhlakama reconheceu que este capitulo está mais demorado ainda e sem datas para finalizar um acordo, embora falte apenas a definição dos números para o início do enquadramento dos homens do seu partido nas forças de segurança.
O presidente da Renamo manifestou-se preocupado com o dossier militar, sobretudo quanto à demora no acantonamento da sua base armada espalhada pelo país.
“As pessoas dizem, Dhlakama se isso falhar como é que é? Eu não gostaria de ser chamado ou acusado de ser belicista”, avisou Afonso Dhlakama, salientando que espera a boa-fé do Governo nas negociações em curso, que considera promissoras.
«VLITOS, COMENTA - Neste momento os motivos atrás descritos, conferem autonomia indubitável a Afonso Dhlakama e, certificam-lhe a figura dum defensor-mor e protector, dos direitos à dignidade e de co-existência pacífica, dos 28 milhões de Cidadãos, que no passado sofreram agruras de 480 anos, mais estas 42 primaveras, pós-coloniais que foram e, estão a ser de pesadelo e, desilusão Nacional, razão pela qual fundamenta que:
- AFONSO DHLAKAMA AVISA QUE, NÃO É BELICISTA OU VIOLENTO, MAS PELO FACTO DA FRELIMO TRAÇAR, UM PLANO DE OSTENSIVO ATRASO NAS MATÉRIAS, QUE JÁ DEVERIAM ESTAR NA ASSEMBLEIA, ONDE A FRELIMO ATÉ POSSUI MAIORIA, (OBTIDA FRAUDULENTAMENTE), QUE FINDARIAM AS REIVINDICAÇÕES DAS PERDIZES E, QUE ASSIM, PELO CONTRÁRIO, SE A FRELIMO COM ISSO, ESTIVER A TENTAR FRUSTRAR E RIDICULARIZAR, 4 DÉCADAS DE ESFORÇOS.
AFONSO DHLAKAMA, VAI TER QUE USAR DOS SEUS GALÕES, DE GENERAL GUERRILHEIRO E, RECOMEÇAR MAIS UMA SÉRIE DE PACIFICAÇÃO, ATRAVÉS DA ARMA QUE TEM APONTADA, À TESTA DO COMITÉ CENTRAL DA FRELIMO, ATÉ ENTRAR DE ROMPANTE, NO PALÁCIO DA PONTA VERMELHA, PARA SUBSTITUIR A COR ENCARNADA NAS PAREDES, PELAS CORES DA RENAMO, QUE SÃO AS DESEJADAS POR 85%, DO POVO MOÇAMBICANO, DUMA VEZ PARA SEMPRE.»
VOA – 19.01.2018 (com a devida vénia e, grato)
VLITOS – 20.01.2018