O senhor Tomás Vieira Mário, ora presidente do Conselho Superior da Comunicação Social, há dias, na sua página do Facebook, fez, no meio de tantos tiros no escuro, um ataque frontal contra a minha pessoa, em virtude de um jornal da praça ter publicado um artigo meu.
Trata-se de um artigo sobre branqueamento de capitais que antes foi publicado nesta mesma página.
Vi que o bom do Tomás Vieira Mário não possui capacidade nem serenidade para debater, com isenção, o sumo do artigo. Talvez seja por esse facto que preferiu atacar a pessoa não o conteúdo do que escrevi. Nestes casos, a não ser que mo peçam, prefiro ser superior a intrigas de pessoas que pelo pão atacam tudo e todos.
Ouvia, na Rádio Moçambique, o nome de Tomás Vieira Mário, mas nunca o tinha conhecido pessoalmente. Eu era miúdo nesse tempo. Sei que depois trabalhou na AIM e mais tarde na TVM.
A primeira vez que o vi, foi no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo. Foi nos anos 2005/6. O Theo (editor do extinto jornal “Demos”) e eu estávamos a ser julgados. O “Demos” havia publicado artigos meus dirigidos ao então Procurador-Geral da República, Joaquim Madeira. Nessa altura, eu, Nini Satar, havia aberto, junto do Tribunal Supremo, um processo crime contra Joaquim Madeira por não levar adiante o processo autónomo em que o acusado era Nyimpine Chissano por ser o mandante do assassinato do jornalista Carlos Cardoso.
E porque os artigos que eu escrevi, estando na BO, ofenderam a Joaquim Madeira, ele achou-se no direito de nos abrir um processo crime.
Nesse julgamento, ao Tomás Vieira Mário foi vedada a entrada, alegadamente porque o julgamento era à porta fechada. Lembro-me que quando saímos do julgamento, o Tomás Vieira Mário ainda lá estava.
Mais tarde, o próprio Tomás Vieira Mário deu entrevista a alguns jornais e televisões da praça, acusando o juiz de atentado à liberdade de expressão. Dizia ainda, o bom do Tomás Vieira Mário, que eu, Nini Satar, podia estar preso mas nada me impedia de reivindicar os meus direitos quando os julgasse atentados.
E dizia mais, que os meus artigos contribuíam para o esclarecimento da verdade e que o editor do “Demos” era livre de publicar o que achasse do interesse dos seus leitores.
Disse que Joaquim Madeira, por isso, não tinha nada que abrir processos nos tribunais contra jornalistas.
Sinceramente, não reconheço o Tomás Vieira Mário de hoje. Diz o que a ocasião favorece. Não tem convicções. É à favor do vento. Ehehehehehe…os quadros da Frelimo…
Quando está com a Frelimo chama a Renamo de bandidos Armados e quando está com
A Renamo diz que a Frelimo mata pessoas com esquadrões da Morte.
Entre Tomás viera Mário e Gustavo Mavie e que o último defende com unhas a Frelimo.
O bom do Tomás Vieira Mário devia primeiro saber que eu, Nini Satar, mesmo quando estava preso na BO, escrevi acima de 400 artigos publicados em diversos jornais da praça.
Nenhum deles foi contestado. Jamais puseram em causa o que escrevo. Os meus detractores arranjam sempre subterfúgios para me atacar.
Tomás deixa me em paz, discuta simplesmente o que eu escrevo, se é que os tens no lugar.
E já agora: seja homem de convicções. Não responda pela voz do estômago. Esses gajos te vão dar só migalhas e continuarás a ser o mesmo Tomás de sempre, vazio, um saco sem nada. Pelo seu trajecto, devia andar por ai a dar palestras sobre jornalismo e muito mais. Mas não o fazes porque não os tens no lugar. Vais sempre à boleia de quem tem uma mesa farta. Cuidado, Tomás!
Eu estou bem com a minha consciência. Os artigos são da minha lavra pergunta a qualquer director ou editor de qualquer jornal da praça.
A minha amizade com jornalistas vão a mais de 20 anos.
Quem quiser debatê-los que venha, estou aberto. Agora se quer falar de Nini Satar….tem que estar bem munido. Sou dos poucos com capacidade de puxar o tapete a qualquer um!
Um abraço
Nini Satar
In https://www.facebook.com/NiniSatarfans/posts/608471899494589