Pontos de realidade e reflexão
Qual é a preocupação da Frelimo: vencer eleições para fazer uma governação virada a satisfação dos anseios do povo ou satisfazer interesses do grupo deixando o povo a sua sorte?
Em todas eleições que acontecem em Moçambique temos nos deparado com situações de enchimento de urnas, uso da polícia para intimidar a oposição, falsificação de cadernos eleitorais a favor de fiéis da Frelimo e recrutamento de jovens e outras pessoas para irem votar noutros locais, todos esses episódios para garantir vitória da Frelimo nas eleições. A estratégia dessas manobras vai para subornos de vária ordem, graças a pouca posse que os distraídos têm.
Ao invés de vencer para fazer boa governação, a Frelimo quer se manter no poder a todo custo para satisfazer interesses de uma minoria que julga Moçambique sua propriedade e fonte de enriquecimento em detrimento da maioria.
Na historia da governação municipal da Frelimo o país confronta-se com ma gestão dos seus quadros envolvendo-se em esquemas de ma gestão como podemos testemunhar os casos de abuso de poder dos edis da Frelimo espalhados por pais dentro. Verificamos os casos de Lichinga, Malema, Nacala Poro, Inhambane,Mocuba, Pemba, Matola em que os edis envolvem se em esquemas de desvio de fundos e abuso do poder e arrogância.
Ora, toda a realidade da governação da Frelimo parte dentro desse partido onde o lema de aposta consiste em compra de consciência, nepotismo e compadrio. Só para lembrar, as eleições internas havidas em Abril de 2017 mostraram a verdadeira realidade interna da face corrupta existente.
Em Malema infiltraram um elemento da rede a ultima hora , humilhando 2 docentes académicos que com todo sacrifício apresentaram documentos de candidatura e apresentaram suas ideias aos camaradas na base em campanha e gastaram muito dinheiro em deslocações ao longo do distrito e a ultima hora foram buscar um senhor primo da senhora Helena Taipo de nome Basilio Passuane e meteram na votacao sem ter concorrido. O mesmo aconteceu nas eleições internas de Nacala Porto, Gile, Quelimane e outros pontos. Tudo isso por força da corrupção o perfil e modo de vida da Frelimo.
Não surpreende que hoje a Frelimo pratique as suas manobras habituais para se manter no poder mesmo seriamente desgastada em actos de corrupção, mas tudo isso por causa da cumplicidade do sr Afonso Dhlakama que tolera as acções da Frelimo para beneficio próprio. O tempo vai libertar Moçambique do jugo colonial da Frelimo.
Jorge Valente
(Recebido por email)