MULHERES MUÇULMANAS DENUNCIAM ASSÉDIO SEXUAL, NA PEREGRINAÇÃO À MECA!!!
As mulheres muçulmanas começaram a denunciar, através das redes sociais, casos de assédio sexual durante a peregrinação a Meca, o lugar mais sagrado para o islão.
As denúncias surgem a público através da hashtag #MosqueMeToo e a sua divulgação generalizou-se nas redes sociais da região árabe com este rótulo criado há uma semana pela jornalista e activista egípcia Mona Eltahawy, na adaptação de #MeToo, o movimento de rejeição do assédio sexual em todo o mundo.
VLITOS, COMENTA – um dos maiores males que surgiu, nesta Era da Globalidade, foi o aparecimento do “terrorismo Global”, que utiliza o nome do Islão, para extremizar as mentes dos jovens embarcando-os, na aventura para a «recalifização», de territórios que outrora foram partes constituintes, dos impérios coloniais Árabes.
São os movimentos auto-denominados de «daesh» e, «estados Islâmicos» que, nenhuma Nação Àrabe, ou Islâmica ousou por razões óbvias, reconhecer-lhes o estatuto que auto-reclamam terem direito, usando a força da violência e, na base de intimidações, de índole terrorista, na sua forma mais hedionda.
Porém a Humanidade em geral e, as forças progressistas que, são a maioria no Islamismo, podem-se congratular com o aparecimento corajoso, de Cidadãs de Países com regimes de «sharia» ou semi, a denunciar através das redes sociais, que são o lado bom da Era Global, atitudes consideradas intocáveis e tabu, até há pouco tempo, porque se temia a terrível «fátia», (declaração à morte, a pessoas consideradas dissidentes, por pensarem doutra forma, que se supõe, pôr em causa o Islamismo). Pensamos que esta iniciativa, vai marchar e alastrar pelo Mundo fora, trazendo vantagens para que a Raça Humana, acesse e vislumbre um futuro com Paz e harmonia social, no convívio inter-comunitário, em maioria das Nações do Planeta, onde a multi-Religiosidade é o ponto comum, da coexistência que se deseja sempre, em moldes pacíficos.
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A activista egípcia criou o rótulo depois de uma mulher paquistanesa ter dito no Twitter que foi assediada durante a sua peregrinação a Meca.
Eltahawy foi abusada sexualmente na peregrinação a Meca em 1982, quando tinha 15 anos e relatou o seu caso num livro publicado em 2015.
"É difícil falar sobre o assédio em lugares sagrados, espero que todos nós que estamos agora a falar possamos ajudar aqueles que por qualquer motivo não o podem fazer”, escreveu Eltahawy no Twitter.
VLITOS, COMENTA – uma vénia e saudação em respeito, pela intrépida audácia, cuja mensagem se expandirá no seio das sociedades, ainda muito fechadas transformando-se num desejado instrumento, para a harmonização social com base em concordáncia e, aproximação da solenidade Religiosa, necessário para o combate ao extremismo ignorante, esvaziando a sua força que, carrega angústia para o Povo anónimo e, acotovela a sã prática de Direitos Humanos, sobre a Liberdade de escolha e vontade Religiosa.
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A jornalista explicou que achou necessário criar um novo rótulo porque o #MeToo tornou-se popular devido a casos de abuso de actrizes de Hollywood, muitas mulheres podem não se sentir incluídas num movimento que emergiu num ambiente de mulheres brancas e ricas do mundo ocidental.
A iniciativa recebeu inúmeras expressões de apoio e incentivou outras mulheres a compartilhar experiências semelhantes, mas também gerou numerosas críticas.
Mona Eltahawy diz que foi insultada e acusada de querer destruir o Islão, ou mesmo de querer ganhar notoriedade com essa campanha.
Todos os anos cerca de dois milhões de muçulmanos de todo o mundo participam na peregrinação a Meca, que os crentes devem realizar obrigatoriamente pelo menos uma vez na vida.
VLITOS, COMENTA - o Islão não pode ser destruído, por simples mas importantes denúncias, de atrocidades cometidas em seus lugares Sagrados, por maníacos sexuais, que desrespeitam o local, porque tolerando com medo, essas atitudes nefastas é que, se irá vulgarizar o Islamismo e, a criar desanimo nas mentes dos adeptos e crentes, limitando a mensagem que Profeta Muhammad, nos transmite na filosofia Islâmica.
Os que insultam e pretendem bloquear, estas corajosas atitudes e iniciativas, é que são os verdadeiros inimigos do Islão e, tem de ser neutralizados e expurgados, da influência que exercem sobre, pacatos Cidadãos e, em Moçambique com o surgimento de actos terroristas, no norte do País, o Povo deve abrir os olhos e, assimilar a lição Global, para reverterem Paz e, quietude beatificante à sua região.
Afastando o mal Global que, manifesta o seu forte início, em se implantar no Mundo neste Século XXI, embora como um movimento retrógrado, pretende manter os Cidadãos do Mundo Islâmico, psiquicamente na Idade Média, baseando-se no fomento de práticas, ultrapassadas em se considerarem as mulheres, um objecto para uso sexual, máquinas de fazer filhos e, que quando muito bem se entende, falando 3 vezes “talak”, “talak” e “talak”, (que significa, “eu te divorcio da minha vida”) e, se divorciam delas autmáticamente, podendo repetir isso com 4 mulheres, propositadamente as despojando de Direitos e dignidade, abandonando-as à sorte dos assédios e, de se recorrerem da prostituição, como meio de sobrevivência, delas e dos filhos.
Estas vergonhas há em várias sociedades e, podem ser combatidas, pelas redes sociais, pois o assédio sexual é um mal Global e, dia a dia onde há pobreza, surgem estas injustiças, que revoltam as almas de Cidadãs indefesas, infelizmente.
Haja fogo na baía…
LUSA – 13.02.2018 (com a devida vénia e, grato).
VLITOS – 14.02.2018