Caiu a máscara do director dos recursos humanos da ENH, Avelino Jeque o protegido do PCA seu comparsa na roubalheira que fazem dentro da empresa. Omar Mitha contratou um amigo de nome Giorgio Pregel, um cidadão de origem Italiana para ganhar uns "trocados" numa consultoria que devia render 600 mil meticais .
O pagamento era suposto ser feito em nome da empresa do fulano atras referido, porém a contabilidade passou o cheque em nome de Giorgio entretanto o dono da firma, que imediatamente contactou o Mitha para regularizar o assunto. O director dos recursos humanos ganancioso que é e habituado a roubar entrou em cena. Como o assunto da existência de cheque passado em nome Giorgio Pregel era do seu conhecimento, Avelino Jeque foi a contabilidade enganar a contabilista alegando que tinha orientações superiores para fazer chegar o cheque ao beneficiário, mas para o espanto da contabilidade este recusou-se a assinar a recepção do cheque.
Só que tratando-se de um director influente e comparsa do PCA a contabilista satisfez o pedido, mesmo depois da insistência para o cumprimento do procedimento. Depois de levantar o cheque na contabilidade o director dos recursos humanos da ENH organizou um bando fora da empresa e tratou de arranjar um talão de BI falsificado em nome de Giorgio Pregel com o intuito de levantar a massa no Moza Banco. Como procedimento, o atendente do Moza Banco ligou para a ENH para obter a confirmação de modo a efectuar o pagamento. De facto a bolada foi confirmado, e pelo incrível que pareça a confirmação para sacar a mola da conta da ENH foi feita pelo próprio Avelino Jeque. Entretanto porque o verdadeiro beneficiário é cliente do Moza Banco, a coincidência dos nomes causou desconfiança ao funcionário que atendeu o bando, tendo de imediato ligado a Giorgio Pregel para pôr ao corrente da situação.
Por sua vez este confirma ter feito negócio com a ENH e que estava à espera de pagamento. A partir da dai a polícia foi acionada e o bando foi detido por suspeitas de falsificação de documentos e tentativas de burla. Das investigações feitas a culpa recaiu sobre Avelino Jeque, pelas circunstâncias da saída do cheque da empresa ENH e pela montagem do esquema da burla.
MITHA PROCURA PROTEGER DIRECTOR LADRÃO
O ambiente no CA da ENH é de cortar com a faca devido ao caso de roubo de cheque que envolve o director dos recursos humano Avelino Jeque. Inicialmente Omar Mitha pretendia proteger o seu "menino" porquê nunca lhe passou pela cabeça que o seu delfim chegaria a este extremo com a sua ganância.
Perante os factos incontornáveis os restantes membros do Conselho de Administração defenderam sempre a exoneração e expulsão do director Avelino Jeque, por perda de confiança e envolvimento no crime de tentativa de burla, falsificação de documentos e formação de quadrilha. Diante da pressão dos membros do CA Mitha embora quisesse mantê-lo no cargo viu-se obrigado a exonerar o seu "menino". Esta decisão causou estranheza a maioria dos trabalhadores , dado que pela gravidade dos actos cometidos por Avelino ele merecia a expulsão. Mitha provavelmente não conhece o cadastro criminoso do seu antigo director dos recursos humanos. Os seus antecedentes criminais vão desde envolvimento em burla na compra e venda de viaturas, é conhecido na praça como um grande mafioso e alguns dos factos já foram trazidos na empresa num passado recente.
PORQUÊ MITHA PROTEGE AVELINO?
Quando Mitha chegou na ENH como PCA, pela sua lábia viu no Evelino um homem certo para satisfazer a sua ganância. O esquema para superfacturar o custo das obras de reabilitação da casa protocolar foi montado por Avelino e Esposa do Mitha, a Vice-PCA. À reabilitação do referido Imóvel situado na zona de Sommerschild 2 rendeu milhões de meticais, para além de ter permitido a construção de uma nova casa através dos materiais adquiridos por via da superfacturação.
É caso para dizer que Mitha vê se amarrado e com uma dívida de gratidão para com Avelino Jeque. Tanto é que depois de Avelino Jeque ter sido detido por envolvimento neste caso, o próprio PCA Omar Mitha teve de desembolsar somas em dinheiro para pagar agentes da SERNIC com objetivo de soltá-lo incluindo os seus comparsas do bando, e fazer com que o processo crime não seguisse os seus termos. Só para verem que Mitha tem rabo preso, mesmo depois de exonerar o seu "menino" não consegue retirar os benefícios que advém do cargo que exercia, facto que está a alimentar polémica no CA e na empresa em geral. A procissão ainda vai no adro.”
-In Calisto Meque Facebook