O valor é equivalente a um peso de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e um decréscimo de 0,2 pontos percentuais face à Lei orçamental de 2017 em termos do PIB, indica o Ministério da Economia e Finanças (MEF)
O subsídio às empresas controladas pelo Estado moçambicano deverá registar um incremento em USD 3,4 milhões, para USD 11,8 milhões neste 2018, comparativamente ao valor injectado no ano anterior.
O valor é equivalente a um peso de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e um decréscimo de 0,2 pontos percentuais face à Lei orçamental de 2017 em termos do PIB, indica o Ministério da Economia e Finanças (MEF).
Se, por um lado, houve subida em termos de valores, a redução em termos percentuais do PIB é reflexo das medidas de políticas adoptadas pelo Governo no decurso de 2017, que culminaram com a estabilidade cambial e de preços e, por conseguinte, a retoma do mecanismo de ajustamento de preços de combustíveis e da farinha de trigo.
Outras das medidas adoptadas pelo Executivo foi a conversão do subsídio aos transportadores em programa de investimento para a aquisição de transportes semicolectivos de passageiros.
Adicionalmente, e decorrente da reestruturação do sector empresarial do Estado e visando a redução dos riscos fiscais, os encargos com os subsídios às empresas não deverá registar incremento em termos percentuais do PIB nos próximos anos.
O sector empresarial do Estado moçambicano é composto actualmente por 13 empresas públicas, 99 participadas e duas estatais, sendo 45 viáveis de entre as participadas pelo Estado e estando outras em processo de alienação, liquidação e dissolução.
Com a alienação das empresas não viáveis (pelo menos 29 serão liquidadas este ano), o Estado espera encaixar cerca de 4,4 biliões de meticais, segundo o Instituto de Gestão das Empresas Participadas pelo Estado (IGEPE).
Refira-se que em Agosto do ano passado o ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, avisara os gestores das empresas para serem mais competitivas e deixarem de depender de subsídios estatais para a sua sobrevivência.
O Correio da manhã sabe que o grosso número de empresas que fazem parte da carteira de subsídio do Estado são fundamentalmente firmas que resultam do primeiro processo de privatização há mais de 20 anos.
CM – 15.02.2018 |