Nas anteriores eleições, o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama achou que o seu partido, não deveria concorrer em algumas eleições, por isso, a MDM teve a sua grande chance e, até ganhou algumas eleições, estreando-se no regojizar do deleite, do sabor do paladar do poder, pela 1ª vez! Assim como é sabido, a ausência da RENAMO, na concorrência às eleições, foi o facto que motivou , com que os membros e simpatizantes da RENAMO, a inteira força eleitoral das “Perdizes”, que tinham mesmo que votar, pusessem a cruz, no lugar concorrente do MDM, auxiliando-o a vencer.
Não demorou que o azeite subisse ao cimo da água, como a verdade que, mais tarde ou mais cedo, vem ao de cima. O MDM, começou a dar uns tiros nos pés, esquecendo-se do Povo que os elegera, meteram-se em esquemas e corrupções, que os fizeram arrotar maçaroca e, isso fez ao Povo recordar, um partido que não haviam eleito, e assim, o MDM apareceu aos olhos dos eleitores, como Frelimo “B”.
Foi desta maneira que subiram ao poder e, rapidamente se vulgarizaram, não aproveitando a chance, da ausência da RENAMO, para amealhar pontos, que os fizesse guindar, para o lugar da liderança da oposição, destronando a RENAMO, cujo líder se encontrava ausente, noutras paragens da clandestinidade.
Porém nas eleições intercalares, Afonso Dhlakama achou correcto, escolher um candidato, Professor Paulo Vahanle, que participou e venceu, com larga margem percentual, em relação ao Frelimista Amisse Cololo, no dia 14 de Março de 2018. A isto a MDM reclamou o perigo da bipolarização, do tecido político Nacional, porém a RENAMO validou-lhes a legitimidade e dignidade partidária, quando na 2ª volta das intercalares de Nampula, em conjunto com a MDM, encetou uma união eleitoral, que arrecadou a maioria de votos, que derrotaram a força Frelimista.
Deste modo ganhou a democracia, porque a aliança possibilitou, a rotação e alternância e, MDM irá com certeza ocupar o seu lugar proporcional, na Assembleia Municipal de Nampula e, reaprender que a corrupção, as trapalhadas nos projectos e, a indisciplina e falta de rigor nos orçamentos, enriquecem 10 ou 20 desregrados, mas condena e atrasa a vida, da maioria que os botou na cadeira do poder e, isso não augura a médio prazo, nenhuma estabilidade politica. A solidez na acção e concretização de anseios do Povo, equilibra a vida das Comunidades, oferecendo-lhes qualidade e bem estar, necessários e apetecidos, por 4 décadas vividos na indiferença, que a corrupção pratica com o Povo.
VLITOS - 20 03 2018