1. INTRODUÇÃO
Em Moçambique, a produção de monoculturas começa nos finais do século XIX, com a entrada das companhias majestáticas. Estas companhias, produziam em grandes extensões, com base em trabalho intensivo. Produziam para exportação (algodão, açúcar, chá, copra e sisal). É principalmente a partir de meados do século XIX que emergem os médios e pequenos produtores privados, com algum nível de mecanização e trabalho assalariado. Esta evolução deu origem ao incremento do nível de rendimento destes. Existiram apoios do Estado, como por exemplo, o recrutamento obrigatório de trabalho. A cultura do algodão foi introduzida como obrigatória para todas as famílias camponesas.
Após a independência seguiu-se um período de estatização destas empresas no quadro de um sistema de economia de planificação centralizada. Seguiu-se, a partir de finais da década de 80, um processo de liberalização económica com a privatização do sector estatal. Foram raras as empresas de capital privado que permaneceram activas desde o período colonial até ao momento.
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