Myriam Jubilot (excertos)
Nesta sua obra, Mphumo Kraveirinya debruça-se sobre a origem, sobretudo indonésia, e a actualidade, europeia, dos tecidos conhecidos em Portugal, e no sul de Moçambique, como ‘KaPulana’ – ou Capulana na grafia à portuguesa.
Pelas suas cores exuberantes, a Capulana contrasta vivamente com o vestuário tradicional da mulher portuguesa, muito mais sombrio.
Sobriedade, quem sabe, herdada dos tempos mouriscos do al-Andaluz, situado na periferia ocidental do império abássida:[2] o vestuário preto, tradicional, virá da influência xiita (muçulmana), porventura reforçada mais tarde pela sobriedade inquisitorial cristã.
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