do lado da evidência
[email protected]
Desde a eclosão do escândalo da dívida contraída no maior dos segredos, por um grupo de cidadãos conhecidos e, que a quiseram soberana, que a economia do país se encontra de rastos.
Entretanto a inflação dispara a cada dia e os doadores, há muito que fecharam as suas torneiras, até que se esclareçam as zonas de penumbra em torno dessa dívida. Aliás, o director do departamento africano do Fundo Monetário Internacional (FMI) é citado pela agência Lusa a informar que sem o esclarecimento dessa colossal dívida não há apoios. O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional exigem que se faça uma auditoria forense internacional as contas públicas do país, com vista a aferir qual foi o destino dado aos cerca de dois biliões de dólares americanos...
Entre portas, soa a resistência soberba por altos dignatários, que vêem na auditoria forense uma intromissão a sua soberania. De que soberania falam ou querem falar se esta reside nos doadores? Num certo dia o PRG adjunto, Taibo Mucobora, disse que no caso das dívidas escondidas há “...indício de comportamento criminoso. Abuso de cargo e funções e o dinheiro será rastreado por peritos nacionais e internacionais”.
O trilho do dinheiro que comprou algumas armas e barcos (que definham ali no porto de Maputo), em nome da defesa da soberania, só se pode ser encontrado com uma auditoria forense internacional.
Com todos estes cenários e já que perguntar não ofende: A culpa vai morrer solteira?
luís nhachote
CORREIO DA MANHÃ – 26.04.2018
NOTA: Independentemente do que aconteceu aos dinheiros dos empréstimos, é factual o desrespeito e violação da Consdtituição. Para este crime não é necessário qualquer um relatório ou investigação extra. Isto foi e é factual.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE