No geral, a cidade tem sérios problemas na remoção do lixo, construções desordenadas, ocupação de passeios para construção de empreendimentos comerciais e a instalação de quiosques em locais impróprios.
O novo presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula,Paulo Vahanle, da Renamo, recentemente empossado, encontra uma instituição cheia de dividas, sem recursos materiais e com equipamento avariado.
Algumas viaturas da instituição em número não especificado encontram-se em locais do desconhecimento das autoridades.
Vahanle continua a actualizar a dívida que tem com terceiros, que até este momento está avaliada em mais de 41 milhões de meticais só em obras. Mas ainda assim há obras inacabadas.
Perante o cenário, Vahanle diz que a situação da autarquia é triste e difícil.
O município também tem dívida contraída em 2014, no âmbito da aquisição de 40 autocarros para transporte público urbano, pelo assassinado edil Mahamudo Amurane. Trata-se de um crédito de mais de 27 milhões de meticais dado pelo banco FNB.
Vahanle quer que seja esclarecida a situação da dívida do município e diz que em casos de algo ilegal haverá responsabilização.
Sem fundos e com as contas bloqueadas, Vahanle diz que “estamos a enviar cartas aos bancos e às Finanças para ver se nos podem autorizar a movimentar estas contas e trabalharmos”.
No geral, a cidade tem sérios problemas na remoção do lixo, construções desordenadas, ocupação de passeios para construção de empreendimentos comerciais e a instalação de quiosques em locais impróprios.
Para resolver estes problemas, Paulo Vahanle pede que os munícipes colaborem no pagamento de impostos e taxas.
VOA – 25.04.2018