Um grupo ambientalista britânico diz que a procura chinesa por produtos feitos de pele de elefante está a aumentar a caça furtiva e representa uma ameaça para estes animais ainda maior do que o comércio de marfim.
O grupo ‘Família Elefante’ diz que a ameaça atualmente é maior em Myanmar (Antiga Birmânia), mas adverte que o elefante asiático pode ser extinto em metade das áreas em que se encontra, caso o problema se agrave.
Diz que a ameaça excede a do comércio de marfim porque os caçadores furtivos estão a atacar qualquer elefante, e não apenas os que têm presas.
Os autores do relatório dizem que a sua análise mostra que a pele do elefante é moída em pó e vendida na China como uma cura para doenças do estômago, além de ser moldada em contas para colares, pulseiras e pingentes.
LUSA – 24.04.2018