Destaque:
Por Francisco Nota Moisés
Primeiro, muito prazer em saber que o senhor Artur Lambo Vilankulu ainda esta por ai em vida. Admiro-me que ele esteja ainda em vida visto que uma certa informação tinha me dado a entender que a Frelimo duma e doutra maneira já o tinha despachado para Hades. Deixem que eu não seja um escravo dos Gregos e da sua mitologia: vou dizer para o mundo onde os nossos antepassados se encontram.
Estou alegríssimo em saber que o senhor Artur Lambo Vilankulu está em vida -- um poucochinho sénior como os seus cabelos brancos nos dizem. Nisto não faço pouco dele visto que eu próprio estou na mesma situação -- já com cabelos brancos e com miolos diminuídos, mas ainda não totalmente enlouquecido como Chissano, Marcelino dos Santos, Guebuza e ouros malandros que deambulam por ai. O senhor Vilankulu foi e é um veterano da luta pela independência, mas infelizmente aqueles que se fizeram de donos da Frelimo e de Moçambique classificam-no como "traidor." E é porque o tal Sérgio Vieira cuja voz os seus colegas negros mandaram calar por apelidar tais como Guebuza de super gatunos inventou estorietas sobre ele, dizendo que na radio da Frelimo radiodifundido a voz quizumbak da Frelimo a partir de Dar Es Salaam, Vilankulu mencionava os nomes dos agentes da Frelimo na clandestinidade que a Pide prendia.
Como é que Vilankulu podia saber os nomes dos agentes naa clandestinidade, se não estava nos serviços secretos da Frelimo? E é porque é mesmo inútil dizer: Vilankulu é um homem muito sério. Foi e é sempre um patriota que não podia cair no erro de revelar nomes de apoiantes secretos da Frelimo em Moçambique -- apoiantes estes que não existiam e de cujos nomes ele não conhecia. Ele trabalhou muito para que houvesse a paz em Moçambique. Trabalhei com ele. E os beneficientes tantos da Frelimo como duma certa maneira os da Renamo nunca nos agradeceram e nunca agradeceram o Quénia que fez com que todo o processo fosse possível e gasto milhões de dólares para isto. Ingratos eles, seus cabrões!
Todas as coisas que ele diz são verdades, mas penso que ele devia ter evitado negar que Samora Machel não era um comunista. Duma certa maneira Vilankulu tem razão. Samora Machel não tinha a capacidade de saber e pensar sobre o comunismo. Foram os tais donos não negros da Frelimo que lhe metiam as asneiras sobre o comunismo na cabeça e ele ficou embebedado ao ponto de estar a falar do marxismo-leninismo e de se declarar comunista e de dizer que Moçambique seria o túmulo do capitalismo. O que é esta tal asneira do marxismo-leninismo? Sinceramente eu não compreendo. Talvez que o tsotsi Chissano, aparentemente o mais esperto destes malandros, mo explique.... Se havia um aspecto saliente sobre Samora Machel era que ele era um tsotsi (bandido) e foi tsotsi nas suas horas de folga quando trabalhava nas minas da Africa do sul. O ter trabalhado na casa mortuária do Hospital Miguel Bombarda, hoje Hospital central de Maputo, fez com que ele ficasse sem sentimentos humanos e os maus espíritos faziam com que para ele matar não fosse nenhum problema e veio mesmo a gostar disto.
Preocupava-se mais em matar os militantes da Frelimo do que dirigir a guerra qual o qual ele não tinha a capacidade. A cultura de matar aqueles que não concordam com os senhores donos da Frelimo, que se fizeram de donos de Moçambique, não é nova e nem começou depois da dependência nacional. Foi uma política que veio em vigor depois do assassinato do Felipe Samuel Magaia em 1966 como resultado dum complote urdido pela cúpula terrorista máxima da Frelimo que envolvia O próprio Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano e toda aquela camarilha camaradal da Frelimo.
Tal politica continua hoje em pleno sistema que a Renamo descreve como democrático cujo pai era o tal do Afonso Dhlakama. Que ele durma em paz e que Allah lhe garanta a tranquilidade naquele repouso e sono eterno.