A fuga de Capitais de Angola para o exterior, em especial Europa Ocidental, levou a presentação por parte do Titular do Poder Executivo a proposta de lei de repatriamento de recursos domiciliados no exterior. Durante o período da apresentação da proposta sobre o repatriamento de capitais no exterior de forma voluntária até Janeiro de 2018, estando em Maio assistimos Assembleia Nacional a provar à proposta de Lei no dia 17, que busca promover o repatriamento de recursos depositados no exterior, detidos por pessoas físicas ou jurídicas residentes ou sediadas em angola dando 180 dias para que o dinheiro transferido de forma ilícita por cidadãos angolanos volta-se ao país.
Desde aprestação da proposta em Janeiro ao prazo aprovado pela AN é o tempo suficiente para que se assista no exterior uma fuga massiva de capitais sujeitos a serem repatriados de forma coerciva.
Travar a fuga de capitais e repatriar o enorme stock de capital que esta no exterior é o desafio lançado pelo Presidente da República, e pode tornar-se uma das fonte de financiamento do desenvolvimento de Angola, para ser utilizado na diversificação da economia, na melhoria substancial dos serviços de educação, saúde e saneamento, em infra-estruturas que aperfeiçoam os índices de produtividade dos investimentos privados.
A fuga de capitas é muita das vezes concebidas como sendo determinada por diferenças nas taxas ajustadas de retorno do capital. A fuga de capitais corresponde, então, a grandes saídas legais ou ilícitas de recursos financeiros devido a instabilidade política ou económica no país de origem ou a maiores taxas de rentabilidade de investimento no país de destino. Angola assistiu a saída massiva de capitais não apenas através dos pontos referido, esta perspectiva esconde as razões essências que determinaram a fuga de capitais no país. A maioria das fugas de capitais em Angola é através de facturas falsas simulando compra e venda de bens por valores com entidades diferentes, aquisição de serviços que na realidade não foram prestados, ou que foram por favor inferior, roubo, corrupção, etc.
Que tipo de políticas o governo pode implementar para evitar que o capital financeiro angolano fuja do país, e que seja aplicado com o propósito de criar mais crescimento geral (reflexão).
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