Khomala!…………………….por Vasco Fenita
O inesperado desaparecimento físico, ocorrido a 3 de Maio corrente, do líder histórico da Renamo, Afonso Maceta Dhlakama, impõe-nos, inelutavelmente, a observância de um hiato na prometida prossecução da abordagem do dossier atinente à catapulta de Paulo Vahanle ao cargo de presidente do município da cidade-capital de Nampula.
A morte de Afonso Dhlakama , cujo funeral mereceu honras do Estado, deixou literalmente prostrado quinhão substancial da população moçambicana, de que, aliás, se assumia um acérrimo defensor e cujo legado será perpetuado, de acordo com o testemunho dos membros nucleares do partido da “Perdiz”.
Entretanto, muitas especulações começam já a atroar em relação às figuras (de proa, evidentemente) elegíveis para a sucessão do carismático arauto da democracia. Entre as quais, sobressai, com consensual evidência, o Tenente-general Momad Ossufo, coincidentemente, actual coordenador interino da Renamo. Antes, porém, de elencarmos as virtudes que impelem Momad Ossufo para presumível “herdeiro” absoluto do trono de Dhlakama, seja-me permitido transcrever um curioso reavivar de memória proporcionado, ainda ontem, por Saíde Aly, meu estimado discípulo nos juniores de futebol da Liga Luso Africana, nos tempos áureos da Ilha de Moçambique e que foi, até há pouco, vereador muito próximo do malogrado edil Mahamudo Amurane, no Conselho Municipal de Nampula.
Eis a reprodução do relato de Saíde Aly: “Recorda-se quando vinha à minha casa de motorizada para me dar boleia até ao campo municipal (próximo da piscina) para ir treinar e me surpreendia , muitas vezes, entretido com um bebé gordinho e irrequieto? Pois é exactamente essa criancinha de outrora que hoje se converteu em Tenente-general Ossufo Momade!”. Pois, o Tenente-general Ossufo Momade, filho de Momad Ossufo e Zainabo Alide,que nasceu na Ilha de Moçambique em 1961 e que, de acordo com informações fidedignas, reúne as condições ideais para suceder ao mítico Dhlakama, de quem desfrutava incondicional apreço e que é detentor de competência irrefutável de congregar as alas política e militar e de ser acatado, simultaneamente, pelos comandantes e guerrilheiros.
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