O Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS) exige o fim das atrocidades que têm sido cometidas por malfeitores na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
Esta foi a posição assumida, ontem, pelo CNDS durante a sua 12ª Reunião Ordinária, dirigida pelo Presidente da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi.
Os participantes apreciaram a informação sobre a ordem, segurança e tranquilidade públicas no país, com destaque para a situação de segurança em Cabo Delgado.
“O CNDS analisou ainda com profundidade a situação de segurança na província de Cabo Delgado, em alguns distritos onde os malfeitores têm vindo a cometer atrocidades contra as comunidades, incluindo assassinatos de civis indefesos, consubstanciando crimes hediondos, incêndio de residências e pilhagem de bens”, lê-se num comunicado de imprensa da Presidência da República enviado à AIM.
Por isso, o CNDS reitera e insta a uma acção enérgica das Forças de Defesa e Segurança (FDS) com vista a elevar o nível de protecção das populações e seus bens contra as barbaridades dos malfeitores, de modo a garantir o rápido regresso à normalidade nas zonas afectadas.
O órgão também exorta as FDS a prosseguir com as acções de apoio às populações na reconstrução das suas habitações num ambiente de ordem e segurança pública.
Apela ainda à população a redobrar a vigilância e denunciar às autoridades competentes qualquer acção que possa pôr em causa a ordem, segurança e tranquilidade públicas em todo o país.
O CNDS também saudou o desempenho da Polícia da República de Moçambique (PRM) pela garantia da ordem, segurança e tranquilidade públicas durante o processo de recenseamento eleitoral nas cidades e vilas autárquicas.
Refira-se que o último ataque em Cabo Delgado teve lugar na noite de terça-feira da semana em curso, quando o grupo de malfeitores atacou a aldeia Goludo, posto administrativo de Mucojo, no distrito de Macomia.
NOTÍCIAS – 28.06.2018