A Ilha de Moçambique vai ganhar 20 guias turísticos formados pela Universidade Lúrio, de Moçambique, em parceria com a União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e uma escola portuguesa.
"O que se verificava é que a maior parte dos guias informava, mas não interpretava" o património turístico, disse Armando Chiluvane, coordenador do curso de Turismo e Hotelaria na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lúrio, em comunicado.
A formação intensiva naquela instituição do norte de Moçambique, com sede em Nampula, teve a duração de oito meses e foi orientada por um docente português, Victor Ambrósio, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).
A iniciativa surge no âmbito das celebrações dos 200 anos de elevação da ilha de Moçambique à categoria de cidade.
Na terça-feira, o Governo moçambicano anunciou uma verba de 31 milhões de meticais (444 mil euros) para a reconstrução do muro que separa as águas do mar da zona continental da cidade da Ilha de Moçambique.
Ocupando uma área de 245 quilómetros quadrados, a ilha deu o nome ao país, do qual foi a primeira capital, permanecendo de pé diversos monumentos históricos, como a Fortaleza de São Sebastião.
Vasco da Gama chegou ali em 1498 e estabeleceu uma escala na rota comercial entre Portugal e a Índia - hoje é uma cidade insular na província de Nampula, a norte do território moçambicano.
A UNESCO classificou-a como Património Mundial da Humanidade em 1991.
LUSA – 07.06.2018