O mote desta iniciativa está associado à exposição, que foi inaugurada no dia 04 de Outubro de 1918 e que esteve patente até Domingo, 13 de Outubro de 1918, no então Museu Provincial, na então Lourenço Marques (actual Cidade de Maputo), e que é considerada a primeira exposição de belas artes na então província de Moçambique. A notícia foi despoletada pelo pesquisador António Sopa, através do seu artigo publicado no catálogo de artes plásticas intitulado “Estados de alma das artes moçambicanas”.
Conforme referem as fontes da época (edição de 10 de Outubro do jornal “Lourenço Marques Guardian”, que na altura se publicava na actual capital do pais), foram mentores da citada exposição os Senhores Augusto Cardoso, José de Almeida e Alberto da Cunha Andrade e os cerca de 500 objectos expostos foram emprestados por aproximadamente 50 residentes da então Lourenço Marques.
Refere-se ainda que na mesma podiam distinguir-se disciplinas artísticas tais como a pintura e desenho, a escultura, a gravura, a litografia e água-forte, a fotografia, objectos de arte, os bordados e rendas, os livros e alguns mapas.
Espera-se que participe no colóquio “100 Anos das Artes e Cultura em Moçambique, Trajectória, Desafios e Perspectivas, um público diverso, incluindo académicos, artistas, analistas, apreciadores e críticos de arte, jornalistas, gestores e profissionais do Sector da Cultura e Turismo e áreas afins.
Complementará esta realização uma mostra de arte simbolizando o contexto da exposição de 1918, que será inaugurada no Museu Nacional de Arte, no dia 22 de Novembro de 2018.