Por Major Manuel Bernardo Gondola
Em 19[89] houve um invento epocal, algo que mudou a história a recente da humanidade. Todos vocês sabem a queda do murro de Berlim. Ou seja; para todos os efeitos o que aconteceu na prática é que o Comunismo real, o Socialismo real, o Marxismo real desapareceu.
Pareceu uma grande vitória do Capitalismo sobre o Comunismo e, pareceu uma grande vitória de dois grandes homens. Dois grandes homens do século XX; o Presidente Ronaldo Reagan dos Estados Unidos da América [EUA] e, o Papa João Paulo II, que se vocês forem a olhar um pouco na história, que quanto mais nos afastamos daquela data, mais claro fica o que é que realmente aconteceu há 29 anos atrás.
Na verdade; houve realmente uma colaboração entre o Vaticano e os EUA, no esforço de trazer abaixo o Comunismo. Sucede que, o Papa João Paulo II vinha de um País Comunista, ele sabia o que era o Comunismo, ele sabia o que era a opressão de um Estado totalitário, ele viveu debaixo da bota do Comunismo.
Ao lado; o Presidente Ronaldo Reagan, foi sempre um anticomunista tosco logo foi eleito como tal. E então; os dois homens, digamos assim, o braço secular e o braço religioso parece, que uniram-se no esforço hercúleo de trazer abaixo o Comunismo.
Porém; quando em 19[87] o Presidente Reagan diante do portão de Brandeburgo em Berlim; pronunciou um dos seus famosíssimos discursos; falando a respeito do Secretário-geral do Partido Comunista soviético Mikhail Gorbatchov, ele estava descrevendo e dizendo os esforços de Gorbatchov, de fazer uma Perestroika [reestruturação] do movimento Comunismo na União das Repúblicas Socialista
Soviéticas [URSS] de fazer Glasnost ou seja; uma transparência na estrutura e, no Governo Comunista soviético.
Então; o Presidente Reagan fez um discurso famosíssimo dizendo aquilo que todos homens e mulheres de boa vontade do Ocidente queriam dizer.
Dizia ele assim: “Senhor Gorbatchov; venha e abra esse portão aqui. Derrube esse murro”.
E…, então; como que Gorbatchov, ouvindo esse discurso famosíssimo de Reagan, dois anos depois o murro caiu. Na verdade; pareceu um grande triunfo do Capitalismo. Um grande triunfo portanto, dos valores tradicionais do Ocidente, um grande triunfo da luta do Papa João Paulo II e de Ronaldo Reagan para fazer com que o Comunismo caísse na sua própria terra e em outros lugares do mundo.
Porém; lembremo-nos quando João Paulo II visitou Cuba, um jornalista perguntou a Fidel Castro, como ele se sentia recebendo em sua própria casa [Cuba] o homem que havia causado a queda do Comunismo. Fidel Castro, respondeu candidamente dizendo: “eu não desprezaria assim Mikhail Gorbatchov”. Ou seja; para Fidel Castro, quem derrubou o Comunismo, não foi o Reagan, não foi Papa João Paulo II. Quem derrubou o Comunismo foi o próprio Comunismo. Quer dizer; parafraseando Fidel, ouve uma espécie de implosão dentro do movimento Comunista.
Ora; com estes pontos de aproximação hoje volvidos 29 anos apôs a queda do murro de Berlim e a derrocada do Comunismo no Leste, cada vez mais isso se torna claro e evidente, que a coisa foi de causa pensado do interior do próprio movimento Comunista. Na verdade; existem expressões, existem manifestações do próprio Gorbatchov anteriores à queda do murro de Berlim em que, ele já dizia e os próprios comunistas já previam que seria necessário promover uma aparente morte do Comunismo para que, o espírito e o ideal comunista se alastrassem no Ocidente. Ou seja; os próprios comunistas compreendiam, que havia uma espécie de queda de andaimes e que se as coisas continuassem daquela maneira o Comunismo iria perder.
Porquanto, havia uma Guerra armamentista e os EUA estavam vencendo a corrida armamentista. Ou seja; os EUA tinham armas muito mais potentes e
tecnologicamente mais desenvolvido e estavam numa posição muito mais melhor e forte do que a URSS. Ou seja; os EUA dentro da Guerra fria estavam vencendo a Guerra fria.
Portanto; os EUA estavam vencendo a batalha militar mas, os comunistas não estavam mais fixados numa batalha militar há décadas, que os comunistas já haviam percebido, que o caminho a seguir não era o caminho militar o caminho era o caminho cultural.
Ora; como é que surgiu isso?! Como se deu essa passagem esse triunfo de uma linha que originalmente parecia heterodoxa do Comunismo?! E, para aqueles que não estão acostumados com a história recente do século XX o que é que nós tínhamos.
Pois bem; se existe uma explicação proponho que voltemos um pouco para o século XIX, vamos recomeçar para que, os mais leigos saibam as raízes distantes ai vou trazendo essa ideia para vocês acompanharem um pouco da história.
Todos de certeza já ouvimos falar de Karl Marx. E qual é a ideia de Karl Marx? A ideia de Karl Marx é a seguinte e vou tentar resumir o Marxismo em breves palavras.
“A sociedade que esta ai é uma sociedade injusta, que explora o trabalhador”.
Trabalhador para Marx era o proletariado; os proletários. Logo; é necessário que nós através de um método revolucionário e para Marx a revolução era claramente revolução armada. Ou seja; era necessário que através de uma revolução nós classe trabalhadora tomemos posse do Governo para implantar uma ditadura do proletariado, através de uma luta de classes e o proletariado vai tomar posse dos meios de produção, Governo e etc.
Então; quando os trabalhadores tomarem posse eles implantarão a ditadura em seguida, esta ditadura será simplesmente uma ponte ou passagem. Quer dizer; momento temporário para uma sociedade, que no final será justa, sem classes e no fim das contas sem Governo. Ou seja; o ideal de Marx, em poucas palavras era implantar aqui na terra um paraíso, implantar aqui nesse mundo uma sociedade justa e perfeita.
Ora; como é que ele iria fazer isso?! Pelo poder criativo do mal. É aqui onde se esconde a perversão marxista na sua raiz mais absurda. Ou seja; Marx era somente o secretário e o satanás na verdade era Hegel. Marx era somente o porta-voz. A força criativa do mal, do negativo. Faça o mal, produza o mal, destrua disso virá algo bom. É esse o princípio hegeliano uma vez que, você tem uma antítese forte deste conflito, dessa luta de tese e da antítese surgirá uma síntese superior.
Esta luta será elevada na linguagem técnica hegeliana será supra-sumida. Ou seja; vai ser levada para cima. Então; num conflito, num duelo de vida e de morte e com o conflito de morte surgirá o superior. Então; o que acontece Hegel vê que existe uma injustiça com o mal com o negativo, que o negativo foi demonizado foi exorcizado [afastado] das nossas vidas.
Então; Hegel traz para dentro da filosofia aquilo que já era visto pela arte, pelo romance e pelos satanistas [força do mal]. Para Hegel, o mal produz vida. Ou seja; criatividade no mal. Vitalidade no mal. Dê asa a maldade vai acontecer algo de bom.
Hegel, coloca isso na filosofia e, na sua dialéctica. Ao lado; Marx leva isso à prática [praxi]. Marx passa da teoria hegeliana para a praxi. Uma praxi política em que matar, destruir, hostilizar a civilização trazer a baixo a ordem irá produzir uma ordem superior.
O princípio da acção marxista é o princípio do trabalho do negativo, do destruidor, de por a baixa. Então; Hegel e Marx nos colocam diante dessa realidade do trabalho do negativo, da destruição. É necessário destruir através do trabalho do negativo, da destruição trazer abaixo uma ordem um sistema, que ele diz está oprimindo o trabalhador, o proletário.
Porém; Marx para muitos foi profeta e para outro foi um profeta pela metade isto é, mentiroso. Porquê? Porque ele profetizava o futuro duma sociedade justa, sem classes alias, sem Governo, perfeita não só…, mas também o paraíso aqui na terra. Só ele previa, que isso iria acontecer através duma revolta dos trabalhadores ele sabia perfeitamente, que isso não era verdade.
Marx, previa então, que os trabalhadores iriam sofrer tanto de baixo da opressão dos capitalista, dos burgueses e que, a panela de pressão iria estoirar além disso; os trabalhadores iriam se unir contra os capitalistas opressores e é por isso que, o
manifesto comunista termina dizendo assim: “Trabalhadores do mundo inteiro uni-vos”.
Marx, previa também que a pressão contra os proletários seria tão grande, que os trabalhadores da França, iriam se unir com os trabalhadores da Alemanha, com os trabalhadores da Inglaterra, da Itália e eles iriam se unir contra a classe capitalista e impor a ditadura do proletariado. Problema isso não aconteceu; Marx morreu e não viu a sua profecia vir abaixo. Ou seja; não se realizar.
Marx previa uma grande Guerra, uma Guerra Pan-Europeia. Essa Guerra Pan Europeia de facto aconteceu, foi a primeira Guerra Mundial. Todo mundo previa e de facto aconteceu a primeira Guerra Mundial. Só que; para total confusão e desilusão dos marxistas, os trabalhadores não se uniram, eles ao contrário pegaram as armas para matar, horror dos horrores outros trabalhadores.
Ou seja; os trabalhadores franceses pegaram em armas para matar trabalhadores alemães, para defender os interesses de classe dos seus patrões, dos capitalistas. Ora! Como é possível?!
Então; você vê, depois que terminou a primeira Guerra Mundial o marxismo para ser leve, estava em plena crise teórica e…, até filosófica.
Como era possível, que os trabalhadores estivessem tão alienados?! Como era possível, que os trabalhadores que deveriam ter conforme a análise de Marx, consciência de classe e defender os direitos da sua classe como era possível agora, que eles pegassem em armas para matar outros trabalhadores além disso; defender os interesses dos seus patrões?!
Quem foi que alienou os trabalhadores dessa forma?! Essa, é a grande pergunta.
Um pouco da resposta o próprio Marx já havia identificado quando ele diz aquela brilhante frase de que, “a religião é o ópio do povo”. Quer dizer; o que você está sofrendo, os métodos anestésicos da época não eram muito eficazes. O ópio foi uma grande descoberta e…, então, descobriram o ópio enquanto possibilidade de fazer com que, a pessoa fugisse do sofrimento ou da dor e começaram a fugir da dor e do sofrimento existencial, se drogando. Marx dizia “a religião é ópio do
povo” ; ópio era muito caro e a população não tinha dinheiro para comprar ópio, então…, você vai a igreja e reza o terço.
Os padres prometiam o povo paraíso e então as pessoas irão sonhar. Sonhar com o paraíso. Ou seja; se você está nesta terra lascado [estilhaçado], em situação triste, se você como trabalhador é oprimido, vilipendiado e maltratado pela ambição do capital não tem problema reze o terço e espere o paraíso no céu.
Marx, já havia entendido que havia um factor cultural, que alienava o povo mas, isso não havia sido elaborado de forma adequada teoricamente e nós tivemos que esperar o iniciou e o fim do século XX para ver essa elaboração feita.
Na verdade; você vê, quando terminou a primeira Guerra Mundial estava estabelecido uma grande crise teórica e filosófica no marxismo. A crise teórica e filosófica consistia no seguinte:
Porque é que os trabalhadores pegaram em armas para defenderem os bem ditos dos patrões, quando na teoria marxista eles estão oprimidos pelos patrões e irão se revoltar contra o patrão. Porque é que eles não defenderam seus interesses de classe? Quem os alienou?
Haviam três pilares, três colunas que precisavam vir abaixo a respeito das quais o Papa Bento XVI falou no Parlamento alemão aquando da sua visita papal a Alemanha:
A religião cristã e judaica ou a ética judaica ou crista, a filosofia grega e o direito romano.
Portanto; esse tríplice encontro forma a identidade íntima da Europa, cuja defesa era a tarefa importante. Era preciso defender essas três grandes colunas da cultura Ocidental: A fé cristã, o direito romano e a filosofia grega. Porque?! Porque existia um movimento revolucionária, que pretendia levar abaixo essas três colunas. Então; é aqui que estava o grande conflito. A grande batalha cultural, a grande guerra cultural.
O [s] Papa [s] professam publicamente de que lado ele [s] estão. E quem era o outro lado ou seja; quem eram aquelas pessoas que ao contrário do Papa e o braço secular quer preservar a herança de Jerusalém, de Atenas e Roma. Quem são as
pessoas, que queriam destruir e porque queriam destruir esse tríplice encontro? Era fundamental regue-las.
Contrariamente; Marx Observava que, existe uma superestrutura. E superestrutura para Marx é a religião, a filosofia, o direito, a ética a ideologia. Ou seja; aquelas três colunas a respeitos das quais indiquei acima são para Marx uma superestrutura, que justificam o «Status Quo», que justificam a situação opressora na qual a sociedade se encontra.
Então; quando você cria essa superestrutura, essa cultura esta defendendo os seus interesses de classes e aí você pega essa cultura e inócua no subconsciente das pessoas e as pessoas tornam-se profundamente alienadas porque beberam do veneno. Para os marxistas, os chamados marxistas culturais essas três realidades são uma espécie de poção [remédio] mágica venenosa, que aliena as pessoas e que impede os trabalhadores de lutarem de forma revolucionária.
Por outro lado; na década de 20 na Rússia estava sendo implantado naquele momento um Estado. Como é sabido, os bolcheviques vieram ao poder em Outubro de 19[17]. No iniciou da década de 20 Lénine estava estabelecendo as bases do Estado soviético.
Lénine morreu e Estaline tomou as rédeas do Partido Comunista e…, começou a fazer um expurgo [prática Comunista de eliminação das fotos], uma limpeza geral em seguida, começou mandar matar todos os dissidentes do Partido Comunista entre os quais vocês sabem muito bem viria a morrer depois o Proscky. Ou seja; ninguém matou mais comunistas na história da humanidade, que os próprios comunistas. O comunista é uma pessoa, que não aceita muita dissidência. Na verdade; eles se unem enquanto estão lutando e quando eles chegam ao poder começam a eliminar os adversários internos do Partido.
Então; o que aconteceu. O Estaline, começou a fazer uma limpeza. E…, o clima de terror, que havia se instalado no Partido Comunista e na URSS era tal que…, por exemplo para terem uma ideia; quando Estaline chegava numa reunião do Comité Central do Partido Comunista as pessoas começavam a aplaudir e ninguém parava de aplaudir com medo de ser o primeiro a parar de aplaudir.
Aqueles aplausos duravam uma eternidade. Isso, é para você entender o clima de terror, que havia se instalado dentro do próprio Partido Comunista Soviético. Esse era o tipo de situação, que se vivia antes da derrocada do Comunismo na URSS. Todo mundo aplaudindo e ninguém parava com medo de ser o primeiro a parar de aplaudir.
Porque!? Porque o homem era um cruel mandava matar mesmo. Ele mesmo dizia que; “não era possível fazer omeletas sem quebrar ovos. Era necessário matar”. É por isso, que os marxistas não debatem, eles não querem minimamente o debate.
Veja; para você debater qualquer que seja uma questão, você tem que possuir aquilo que nós na Filosofia chamamos de honestidade moral e os marxistas isso eles não possuem, o que eles fazem como sempre é denunciar a lógica burguesa eles se entrarem na sua lógica sabem que irão perder. Eles não têm problema que com a grande desenvoltura mudem de opinião.
Para o marxista não existe o bem e o mal [moral] o que existe é aquilo que atrapalha a revolução. É por isso; que os toscos marxistas veneram o Maquiavel [o príncipe].
Voltando para Hegel; a força do negativo. Destrua, odeie, ponha abaixo surgirá o paraíso. Mate e virá a vida, crie o caos e virá a ordem. E portanto; havia pessoas que, tinham feito disso um estilo de vida. Podia ser que, essas pessoas não tenham lido e compreendido Marx, Lénine e Estaline mas…, elas vivia daquela apostila, daquele pensamento [mentalidade] e forma de pensar.
Então; nós nesses dias vendo e explorando um pouco as raízes podemos entender como é que se chegou ao desmoronamento da URSS. Era necessário destruir e trazer a baixo o Comunismo, que não havia solução pelo caminho estalinista.
As pessoas abominavam o regime de força e terror, que estava implantado por Estaline e que sobreviveu até ao último quartel do século passado. Então; o sistema precisava ser implodido mas…, como implodir?! Anonimamente, gradualmente e nada devia ser ostensivo tudo devia ser disfarçado. Então; devia-se subministrar o veneno ao paciente [Comunismo] e ele devia tomar todos os dias espontaneamente achando que era remédio.
Assim; você tem que apresentar para a pessoa o veneno, que irá mata-la como que, se aquilo fosse o medicamento de salvação. Você, precisa destruir a cultura em nome da dignidade do homem, em nome da liberdade você cria a ditadura, em nome da dignidade do homem você cria a destruição, em nome dos direitos humanos você cerceia os direitos.
Existia uma propaganda, não só…,mas também; existia uma realidade. Uma era como o marxismo alardeavam suas ideias e a outra é como ela realmente fazia. Em nome da dignidade ninguém aguentava mais ser oprimido, ver o mundo da forma que eles queriam e, se elas quisessem ver de outro lado os agentes da matrix [agentes do sistema] impediam-nas de ver.
Perguntem quanta pessoas na antiga URSS foram levados para os Gulag’s [campos de trabalho forçado e reeducação],perguntem aos Cubanos quantas pessoas foram levadas ao El paradon para serem fuzilados e quantos foram levados aos campos reeducação e trabalho forçado.
Então; somente através da luta cultural é que, se conseguiria implantar uma nova sociedade, ou seja; um novo mundo uma vez que, os métodos antigos de força armada, os métodos da revolução armada de Lénine, Estaline eram anacrónicos não deram certo porque você vê, não se pode de modo algum pôr um povo na camisa de força quando ele internamente está revoltado.
Porém; o resto era propaganda. Os toscos marxistas sabiam muito mais o que era propaganda e, o verdadeiro intento. Certo é que, também o Comunismo revolucionário o qual só em parte conseguiu entender Karl Marx e seu programa, foi um autêntico movimento reaccionário.
Então; você vê; em breves pinceladas foram colocadas aqui duma forma [panorâmica] aquilo que nós na Filosofia chamamos de movimento do marxismo cultural [os novos marxistas]. O movimento do marxismo cultural, que parte da realidade de que, Marx queria implantar uma sociedade nova um paraíso aqui na terra mas, os meios precisam ser os meios culturais.
n/b:
Os estudiosos de Marx costumam [distinguir] entre o Marxismo e o pensamento marxiano. O pensamento marxiano é o pensamento de Marx, do próprio Karl Marx; pessoa biográfica.
E o Marxismo, é uma coisa maior do que o próprio Marx. Então; o próprio pensamento marxiano, o próprio pensamento de Karl Marx já havia identificado, que havia uma problemática cultural na alienação do proletário quando ele diz que: “a religião é o ópio do povo”. Mas…, isso foi analisado de forma sistemática por outros teóricos [António Gramsci]., que tiveram que viver a crise teórica/filosófica do Comunismo apôs a primeira guerra mundial.
Maputo; 10/11/20[18]
Manuel Bernardo Gondola