O Governo de Filipe Nyusi injectou na falida Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) 1,4 bilião de meticais para ajuda-la a reestruturar as dívidas correntes que o @Verdade revelou ascenderem a 10,7 biliões de meticais. É mais endividamento que eleva o stock da Dívida Pública Interna para 129 biliões de meticais, cerca de 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
O Relatório de Execução Orçamental do período de Janeiro a Dezembro do ano passado revela que o Executivo emitiu uma “Carta de Fiança no montante de 1.356,7 milhões de Meticais a favor das Linhas Aéreas de Moçambique para efeitos de reestruturação de dívidas”.
Em falência técnica desde 2015 a companhia aérea de bandeira nacional está em aparente reestruturação desde Julho de 2018 quando o Conselho de Administração dirigido por António Pinto foi demitido e substituído por um direcção-geral encabeçada por João Carlos Pó Jorge.
O engenheiro Pó, como é tratado, encontrou uma LAM que não conseguia voar devidos aos anos de má gestão e delapidação que acumularam, no fecho do exercício económico de 2017, dívidas correntes com fornecedores, nacionais e estrangeiros, de 6.326.771.933 meticais e outros 1.808.010.084 com bancos. As dívidas de longo prazo totalizavam 5,4 biliões de meticais o que somado a outros passivos financeiros cifravam o passivo da empresa em 16 biliões de meticais.
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