A Renamo afirma que o actual momento de paz que o país vive, deverá favorecer a realização, a 15 de Outubro próximo, das sextas eleições gerais de uma forma livre, justa e transparente.
Refere igualmente, que o actual momento poderá favorecer a sua vitória nas eleições, que deverão trazer, pela primeira vez, os governadores das dez províncias moçambicanas, através do sufrágio universal.
O facto foi avançado ontem, em Maputo, pelo membro da Comissão Política Nacional, Gania Mussagy, numa conferência de imprensa convocada para anunciar as decisões tomadas no congresso, bem como a preparação da cerimónia de tomada de posse dos membros dos Conselhos Autárquicos, a ter lugar esta Quinta-feira em todo o país.
“O partido precisa de informar aos membros que a união, o amor e a paz são a arma que vai nos levar à Ponta Vermelha. Na cidade de Maputo, tivemos a grande satisfação de uma subida de assentos na Assembleia Municipal, que nos encoraja a darmos, cada vez mais, forças aos membros para que nas eleições que se avizinham dupliquemos o número, e vamos todos unidos”, disse, segundo a AIM.
Mussagy acrescentou que a campanha eleitoral que se avizinha não pode correr diante de dificuldades, pelo que, iniciou a preparação dos membros.
Questionado sobre a actividade política de Ossufo Momade, actual líder da Renamo, Mussagy vincou que deverá sair da serra de Gorongosa, dentro de dois meses.
“Ele (Momade) vai fazer o trabalho. Nós esperamos que, talvez, daqui a um ou dois meses saiam os resultados do enquadramento dos nossos homens”, disse Mussagy, sublinhando que “tudo depende dos consensos”.
Nas eleições de Outubro passado, a Renamo deverá presidir oito autarquias, e o Movimento Democrático de Moçambique, a segunda maior força política da oposição, ganhou apenas um município. A Frelimo, partido no poder, ganhou em 44 municípios.
NOTÍCIAS – 07.02.2019